Aspecto técnico-científico da pílula do dia seguinte em linguagem popular

A pílula do dia seguinte, cujo farmaco é o Levonorgestrel, divulgada à nível internacional como contracepção de Emergência , é vendida principalmente em países onde a Legalização do Aborto existe e este ocorre independente do motivo , até o 3º mês de gestação. Conforme sua bula e orientação posologica ela deve ser tomada até as 72 horas após a relação sexual, para que atinja a sua eficácia e o objetivo que é evitar ou interromper a gravidez indesejada. Contudo é necessário entender que uma gravidez ou gestação ocorre com a fusão do óvulo e espermatozóide, no terço médio superior das trompas, em geral não mais que 2 horas após a relação sexual.

Como a vida humana, com seus 46 cromossomos, surge naquele instante, a ação da pílula do dia seguinte tem claramente a ação abortiva, significando não ser esta a ação de um “remédio “ que teria a função de tratar ou prevenir uma doença, esta droga impede que ocorra a nidação da criança em sua fase embrionária. (nidação, é uma palavra originária do latim que significa fazer ninho). A vida surgiu e foi interrompida. Não podemos dizer que o que foi interrompido foi simplesmente uma gravidez ou gestação, fazendo jogo de palavras. Um ser humano foi sim, morto através da ação química de uma droga que age na parede interna do útero, endométrio, impedindo que este ser humano em média com 7 dias continue a evolução natural durante o seu desenvolvimento até a morte por velhice.

Dizer que no primeiro momento após a fecundação, o que existe é um amontoado de células é estar na contra mão da ciência, que certifica ser uma Vida Humana desde seu primeiro estágio da célula ovo. O EARLY PREGNANCY FACTOR que traduzido do Inglês significa: Fator Precoce da Gravidez é encontrado nos primeiros dias de vida, antes da nidação. Ele comprova que a ação da pílula não é “fazer descer a menstruação” mas que o resultado final é a destruição da vida já existente pelo abortamento. A Progesterona , hormônio pro-gestação predomina após a ovulação e se ocorre uma fecundação evita o surgimento de uma menstruação. A fração BHCG é um hormônio produzido pela criança concebida e não pela mãe e pode ser detectado na urina ou sangue no teste de gravidez. Poderíamos dizer que a criança manda uma ordem para a mãe: “mamãe eu estou aquí, não menstrue!”. Durante os nove meses de gravidez a criança se desenvolve até o momento que se sente estar madura e a progesterona não sendo mais necessária, diminuindo na corrente sangüínea , possibilita o nascimento do bebê.

O Direito a escolha deve ser defendido mas é mister clarearmos que Direito a Escolha em deixar uma criança continuar com vida e desenvolver-se é diferente de escolher a morte de um ser humano, escolher a eliminação de uma vida humana através de um ato deliberado e cômodo de ingerir uma pílula. A criança não eliminada, considerando a ação anticonceptiva e abortiva não ocorrer em 100% dos casos, pode vir à ter uma malformação possível. A procura, por isto, de um aborto cirúrgico provocado eugenicamente, isto é visando o não nascimento de uma criança deficiente ou do abandono da mesma, posterior ao parto , nestes casos ocorre de uma maneira drástica.

Os danos morais e psicológicos para o casal são possíveis, pois o ato da mulher tomar o comprimido de emergência destrói o potencial da paternidade e da transmissão da vida o que a curto, médio e longo prazo causará a doença denominada sindrome Pós – Aborto , aumentando com isto consulta à médicos, psicólogos e psiquiatras , e mais gastos particulares ou públicos .

Concluindo: A criança na fase embrionária de pré implantação (nidação) tem vida própria, deve ser respeitada quanto ao seu DIREITO DE VIVER.

Dr. Talmir Rodrigues

Coordenador do Instituto de Defesa da Vida

Fonte: Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família www.providafamilia.org.br

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