Uma geração morrerá de AIDS na África

Um último estudo realizado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/ AIDS (ONUAIDS) e a Organização Mundial da Saúde revelou que durante o ano de 2001 por volta de 3,4 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV na África subsaariana, com o que o número total de pessoas que vivem com o HIV ou com AIDS na região passou a ser de 28,1 milhões, quase dois milhões mais com relação ao correspondente no ano anterior.

O informe também apontou que no mesmo ano no continente africano 2,3 milhões de pessoas morreram de AIDS.

"A situação provocada pela AIDS na África é catastrófica -apontou o Dr. Peter Piot, Diretor Executivo da ONUAIDS - , e a região subsaariana desse continente continua liderando a lista das zonas mais afetadas do mundo. Um dos maiores motivos de preocupação é que nos próximos anos a epidemia piorará inevitavelmente".

Com efeito, a epidemia causada na África pelo vírus da AIDS, que alcançou proporções épicas, vai fazer desaparecer toda uma geração e mudará o futuro demográfico do continente, segundo afirma outro informe do Instituto Worldwatch.

Este estudo indica que o vírus reduziu as expectativas de vida, aumentando a mortalidade, diminuindo a fertilidade, criando um excesso de homens sobre mulheres e deixado milhões de órfãos à sua passagem. Todos estes fatores juntos farão que mude a evolução demográfica do continente, ao menos na região subsaariana, sem que pelo momento se conheçam os resultados finais.

Praticamente todos morrerão ante de 2010, assegura Worldwatch. Em países como Botswana, 36% da população é HIV positiva. No Zimbabwe e Swazilandia as cifras por contágio alcançam 25%. O estudo prioriza as expectativas de vida, porque são um indicador do progresso econômico de um país, e aponta que no Zimbabwe, onde seria de 70 anos sem a AIDS, com a doença não superará os 35 anos. Apesar do número de novas infecções, algumas partes da África subsaariana apresentam taxas de infecção estáveis ou até com redução.

Por último, na África do Norte, novos indícios apontam que as infecções estão aumentando. No sul da Argélia, estudos locais indicam que por volta de 1% das mulheres grávidas que recorrem aos pré-natais estão infectadas pelo HIV. No Sudão, o HIV está se propagando entre a população geral, tanto no norte como no sul do país.

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