São Gelasio I, Papa

20 do novembro

Não se sabe se nasceu na África ou era romano de origem, mas sim consta que foi eleito pontífice no 492 e que reinou quatro anos e meio, distinguindo-se por sua energia.

Parece que não é sua obra o Decreto Gelasiano que contém uma lista dos livros do cânon bíblico, mas sim terá que lhe atribuir reformas litúrgicas e sem dúvida nenhuma uma atitude muito firme em relação aos hereges: combateu implacavelmente a pelagianos, nestorianos e monofisitas, e mandou queimar os livros dos maniqueos.

Também homem de uma parte em conflito que enfrentou a um bispo cismático de Constantinopla, afirmando em todo momento a primazia da sé romana, sem esquecer que formulou com claridade, possivelmente pela primeira vez, a sujeição que em último termo deve o poder temporário ao espiritual.

Este esquemático repasse a suas atividades destaca como um papa que não perdia o tempo e que em menos de meia década deixou rastro em todas as questões relativas à fé e à disciplina. Sua figura se vê assim envolta em uma aura de inflexibilidade.

Embora a idéia mais comum a respeito de ser santo se relaciona com brandas efusões tintas de sentimentalismo, a santidade estriba muitas vezes em ser duro.

São Gelasio, defendendo o depósito da fé e a Igreja de Roma é inflexível, não retrocede nenhuma polegada; e também passou à história como «pai dos pobres», porque para ele caridade significava as duas coisas, ser de ferro custodiando a herança de Deus e de cera e mel para as necessidades de seus irmãos.

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