A paróquia santo Antônio de Pádua, em Rio Bonito do Iguaçu (PR), fundada em 13 de junho de 1995, será elevada a santuário no dia 28 de dezembro.

Um santuário, segundo o cânon 1.230 do Código de Direito Canônico (CDC)  é um “lugar sagrado aonde os fiéis, por motivo de piedade, em grande número acorrem em peregrinação, com a aprovação do Ordinário do lugar”. O local, segundo o cânon 1.234, também deve dispor aos fiéis “meios de salvação mais abundantes, com o anúncio cuidadoso da palavra de Deus, o fomento da vida litúrgica, principalmente por meio da celebração da Eucaristia e da penitência, e ainda com o cultivo de formas aprovadas de piedade popular”.

Segundo a diocese de Guarapuava, a última peregrinação do Jubileu da Esperança em Rio Bonito do Iguaçu também tem “como propósito levar pouco de esperança para cerca de 5000 pessoas que ficaram desabrigadas” depois da passagem do tornado de nível F3 em 7 de novembro, que deixou seis mortos e centenas de feridos na cidade.

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Os ventos que ultrapassaram os 300 km/h destruíram casas, escolas e lojas, mas a igreja santo Antônio de Pádua que neste dia estava lotada para a celebração da crisma de 132 jovens resistiu ao desastre e ninguém que estava na igreja se feriu.

A única coisa que a Igreja teve com o desastre foram algumas telhas levantadas nas laterais. O Santíssimo Sacramento presente no altar, a imagem de santo Antônio na entrada da igreja, e duas imagens de Nossa Senhora Aparecida, uma na lateral e outra nos fundos da igreja, ficaram intactos. O bispo de Guarapuava, dom Amilton Manoel da Silva, disse na época que isso tudo foram “sinais providenciais” e ressaltou: “Nada é coincidência, tudo é providência. Eu creio! Deus seja louvado!”