O governo da Espanha gastou € 3 milhões (cerca de R$ 18,6 milhões) na restauração de um templo maçônico em Santa Cruz de Tenerife, Espanha, que foi reinaugurado com a presença do ministro das Políticas Territoriais e da Memória Democrática da Espanha, Ángel Víctor Torres.

Torres disse em suas redes sociais que o uso de fundos públicos serviu para recuperar "a memória da maçonaria e sua defesa da igualdade, da democracia e da educação laica".

O edifício foi construído no início do século XX para abrigar reuniões e rituais da loja maçônica Azaña. Na Guerra Civil Espanhola (1936-1939), o edifício foi cedido à Falange Espanhola, uma organização sindical anti-comunista, e, pouco depois, foi usado como depósito da Farmácia Militar da Espanha.

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Abandonado em 1990, o edifício foi vendido à Câmara Municipal de Santa Cruz de Tenerife em 2001. As obras de restauro, financiadas pelo governo espanhol, começaram em 2022 e foram concluídas recentemente. Prevê-se que o edifício seja convertido em museu maçônico.

O prefeito de Santa Cruz, José Manuel Bermúdez, enfatizou na inauguração que a cidade "se honra reacendendo uma luz que nunca deveria ter se apagado, justamente porque hoje reabrimos as portas do Templo Maçônico, uma joia arquitetônica e simbólica que brilha novamente no coração de nossa cidade".