Ao final da recitação da oração mariana Regina Caeli na Praça de São Pedro, no Vaticano, o papa Francisco reiterou seu apelo para continuar rezando pela paz na Ucrânia, na Palestina e em Israel.

"Que não falte a nossa oração pela paz, uma paz justa e duradoura, em especial pela martirizada Ucrânia e pela Palestina e Israel. Que o Espírito do Senhor ressuscitado ilumine e ampare quem trabalha para diminuir a tensão e favorecer gestos que tornem possíveis as negociações. Que o Senhor dê aos dirigentes a capacidade de pararem um pouco para mediar, para negociar”, exortou Francisco.

"Que o Senhor conceda aos líderes a capacidade de parar um pouco para tratar, para negociar", incentivou o papa Francisco.

A guerra na Ucrânia, iniciada pela invasão da Rússia em fevereiro de 2022, ainda continua; enquanto o conflito entre Israel e o Hamas, recomeçado em outubro de 2023, também não parece ter um fim iminente, apesar de a ONU ter recentemente pedido um cessar-fogo durante o mês muçulmano do Ramadã.

O papa também lembrou "as pessoas que morreram no acidente do ônibus que saiu da estrada na África do Sul há alguns dias. Rezemos por elas e por suas famílias".

Há uma semana, um ônibus saiu da estrada na África do Sul, deixando 45 pessoas mortas e apenas uma sobrevivente, uma menina de oito anos. As pessoas estavam a caminho de uma conferência de Páscoa, segundo a CNN.

O papa também lembrou que ontem (6), "foi o Dia Internacional do Esporte para o Desenvolvimento e a Paz. Todos sabemos quanto praticar um esporte possa educar a uma sociedade aberta, solidária, sem preconceitos".

Mas para isso, são necessários dirigentes e formadores que não apostem somente na vitória e no lucro. Promovamos um esporte que favoreça a amizade social e a fraternidade!"

Francisco também expressou suas afetuosas boas-vindas "aos grupos de oração que cultivam a espiritualidade da Divina Misericórdia, e que se reuniram no Santuário de Santo Espírito "in Sassia". "Saúdo os numerosos poloneses, vejo suas bandeiras", acrescentou.

Hoje (7), a Igreja celebra o Domingo da Divina Misericórdia, estabelecido pelo Vaticano em 23 de maio de 2000, a pedido de João Paulo II. Desde esse ano, o domingo seguinte ao Domingo de Páscoa foi reservado para celebrar a Divina Misericórdia, encerrando assim a Oitava da Páscoa.