Aparecida 2007

Visita de Bento XVI ao Brasil
de 13 a 31 de Maio de 2007 - Aparecida - Brasil

Miraculada de Frei Galvão relata história de fé
Por: Maria Inês Migliaccio, Padre Michelino e Silvone Salomão

 Miracolata! Assim a química paulista, Sandra Grossi de Almeida, de 37 anos, é conhecida por seus vizinhos em Brasília, onde reside atualmente e se prepara para estar frente a frente com o Santo Padre, Bento XVI, por ocasião da cerimônia de canonização de Frei Galvão.

Sua história, incluída no processo de canonização do beato, foi aceita pela Igreja como testemunho de milagre e divulgada pelo Vaticano no último 22 de dezembro. Diante do Santo Padre, Sandra não alimenta grandes pretensões. “Acho que estarei tão emocionada que vou apenas conseguir agradecer por ele ter concedido a canonização de Frei Galvão aqui no Brasil, um presente para mim e para todo o povo brasileiro”, afirma.

Em 1999, Sandra deu à luz a Enzo graças às pílulas e orações a Frei Galvão. Antes dele, foram três gestações interrompidas em função de um problema congênito conhecido como útero bicorde - uma cartilagem que se forma no meio do útero separando-o em duas partes pequenas, o que impossibilita o crescimento do feto por falta de espaço. As gestações de Sandra, uma delas de gêmeos, chegavam apenas até o quarto mês e eram interrompidas depois de muito sangramento e dores intensas.

O começo do milagre

Católica praticante, Sandra já havia se conformado em não poder gerar seus próprios filhos e decidiu adotar Isabela, hoje com 12 anos. Quando engravidou pela quarta vez, estava ciente das dificuldades que enfrentaria, mas queria levar a gravidez adiante.

 “A médica me disse para não ter ilusões. Faria tudo que estava ao seu alcance e à disposição da medicina, mas me preveniu para a perda de mais um bebê”, conta. Foi então que uma amiga da família, já falecida, lhe falou e ofereceu as pílulas de Frei Galvão. Pela religião e pela fé que a nutria aceitou as pílulas, ainda que não conhecesse a história do Frei. Para surpresa dos médicos, mas não de Sandra, na primeira noite da primeira novena o sangramento foi estancado e as dores cessaram. “Aquele foi um sinal de que poderia acreditar ainda mais no poder de Frei Galvão e na sua intercessão por mim”, lembra.

Sandra afirma que a intercessão do Frei foi vital em vários momentos. Ela não sentiu dores nas contrações e nem mesmo na hora do parto. Ainda no quarto mês de gestação foi necessário ser submetida a uma cirurgia para fechar o colo do útero, procedimento delicado e feito sem os temidos sangramentos.

Apesar de tudo caminhar bem, novo risco de aborto foi identificado no quinto mês da gestação por conta do tamanho do bebê. “O útero não agüentaria! Foi aí que novamente recorri a Frei Galvão”, lembra. Desta vez as orações eram pela superação daquele estágio. Era necessário garantir que o feto atingisse dois quilos, peso mínimo e viável para o nascimento, e tivesse sobrevida sem seqüelas. E foi assim que tudo ocorreu.

Depois de passar por esta fase crítica, Sandra conseguiu chegar à 32ª semana de gestação, algo inimaginável para o seu caso. “Para os médicos parecia impossível, mas não para Deus”, afirma. Também inimaginável era a conservação do útero após o parto, pois a cartilagem impossibilita a expulsão da placenta e a única saída é a esterectomia (remoção do útero). Médicos e equipe estavam todos preparados e o casal já havia consentido com o procedimento que não chegou a ser realizado. “Saí da cesariana com meu útero e com meu filho nos braços, saudável”, conta de forma emocionada.

 Algumas horas após o parto, Enzo apresentou um problema pulmonar severo que costuma ser uma das principais causas de óbito entre os prematuros. Com novas orações, o bebê saiu da entubação no dia seguinte, coisa que em casos similares só acontece depois de semanas.

Hoje, Enzo é um menino saudável. Aos oito anos ele esbanja alegria, vitalidade e tem um claro entendimento sobre a importância de Frei Galvão em sua vida. Perguntado sobre quem é o Frei, ele responde com tranqüilidade: “foi por causa dele que eu nasci”.

Os pais não forçam nem mesmo alimentam expectativas eclesiásticas para seu filho. “A única coisa que almejo é que ele seja uma pessoa boa. Se irá seguir ou não a vida religiosa, esta será uma decisão dele”, declara a mãe, que tem como máxima pessoal da santidade a procura do amor ao próximo, mais do que a si mesmo.

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Fonte: http://www.visitadopapa.org.br

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