Capítulo III: Visão da realidade Eclesial, Hoje, Na América Latina

3.1. Introdução

72. A visão da realidade que acabamos de apresentar em seu contexto social mostra-nos que também o povo latino-americano vai caminhando entre angústias e esperanças, entre frustrações e expectativas .

73. As angústias e frustrações, se as consideramos à luz da fé, têm por causa o pecado, cujas dimensões pessoais e sociais são muito amplas. As esperanças e expectativas de nosso povo nascem de seu profundo sentido religioso e de sua riqueza humana.

74. Como tem olhado a Igreja para esta realidade? Como a tem interpretado? Tem descoberto, pouco a pouco, a maneira certa de enfocá-la, à luz do Evangelho? Tem chegado a discernir os aspectos em que ela ameaça destruir o homem, objeto do infinito amor de Deus? Em que outros aspectos por sua vez, se tem realizado a Igreja, progressivamente, de acordo com os amorosos planos do Pai? Como é que ela se tem construído, pouco a pouco, para realizar a missão salvadora que o Senhor Jesus lhe confiou e que deve projetar-se em situações concretas e atingir homens concretos? Que tem feito ela, diante da realidade em constante mutação, nos últimos dez anos?

75. Estas são as grandes perguntas que nos fazemos a nós mesmos, como pastores e a que trataremos de responder, a seguir, tendo presente que a missão fundamental da Igreja é evangelizar, aqui e agora, com os olhos voltados para o futuro.

3.2. Em face das mudanças

76. Até o instante em que nosso continente foi alcançado e envolvido pela vertiginosa corrente de mudanças culturais, sociais, econômicas, políticas e técnicas da época moderna, o peso da tradição ajudava a comunicação do Evangelho: o que a Igreja ensinava do púlpito era ciosamente recebido no lar e na escola e sustentado pelo ambiente social.

77. Hoje em dia já não acontece o mesmo. O que a Igreja propõe é aceito ou não, dentro de um clima de mais liberdade, com marcado sentido crítico. Os próprios camponeses, antes fortemente isolados, vão adquirindo agora espírito de crítica em razão das facilidades de contato com o mundo atual, que lhes são oferecidas pelo rádio e pelos meios de transporte; e também pelo trabalho conscientizador dos agentes de pastoral.

78. O crescimento demográfico excedeu a capacidade que a Igreja tem, presentemente, de levar a todos a Boa Nova. Também faltam os sacerdotes, escasseiam as vocações sacerdotais e religiosas, houve deserções, as Igrejas não contam com leigos mais diretamente comprometidos nas funções eclesiais, surgiram crises nos movimentos apostólicos tradicionais. Os ministros da Palavra, as paróquias e outras estruturas eclesiásticas são insuficientes para satisfazer à fome de Evangelho sentida pelo povo latino-americano. Os vazios têm sido preenchidos por outros, o que tem levado, em não poucos casos, ao indiferentismo e à ignorância religiosa. Ainda não se conseguiu uma catequese que atinja a vida integralmente.

79. O indiferentismo, mais do que o ateísmo, passou a ser um problema enraizado em grandes setores dos grupos intelectuais e profissionais, da juventude e até da classe operária. A própria ação positiva da Igreja em defesa dos direitos humanos e o seu comportamento em relação aos pobres têm levado grupos economicamente poderosos, que se consideravam líderes do catolicismo, a se sentirem como que abandonados pela Igreja, que, segundo eles, teria deixado sua missão "espiritual". Há muitos outros que se dizem católicos "à sua maneira" e não acatam os postulados básicos da Igreja. Muitos valorizam mais a própria "ideologia" do que sua fé e pertença à Igreja.

80. Muitas seitas se têm mostrado clara e pertinazmente não só anticatólicas, mas até injustas contra a Igreja e têm procurado minar os seus membros menos esclarecidos. Devemos confessar com humildade que, em grande parte, até em determinados setores da Igreja, uma falsa interpretação do pluralismo religioso permitiu a propagação de doutrinas errôneas e discutíveis sobre a fé e a moral, produzindo confusão no povo de Deus.

81. Todos estes problemas são agravadas pela ignorância religiosa em todos os níveis, desde os intelectuais até os analfabetos. Comprovamos, todavia, que tem havido um progresso muito positivo através da catequese, especialmente a de adultos.

82. A ignorância e o indiferentismo religioso levam muitos a prescindir dos princípios morais, quer pessoais quer sociais, e a fechar-se no ritualismo ou na prática social de certos sacramentos ou nas exéquias, como sinal de pertença à Igreja.

83. A secularização - que reivindica para os afazeres terrenos uma autonomia legítima e que pode contribuir para purificar as imagens de Deus e da religião - tem degenerado, com freqüência, na perda do valor do religioso ou no secularismo que volta as costas a Deus e lhe nega, a presença. na vida pública. A imagem da Igreja como aliada dos poderes deste mundo tem mudado na maior parte dos nossos países. A firme defesa que ela tem feito dos direitos humanos e seu compromisso com uma real promoção social levou-a para mais perto do povo, embora, por outro lado, ela tenha sido alvo da incompreensão ou do afastamento de determinados grupos sociais.

84. Urgida pelo mandato de Cristo a pregar o Evangelho a toda criatura e exigida pela imensidade desta tarefa e pelo processo das transformações, a Igreja da AL tem sentido a sua insuficiência humana e, ao mesmo tempo, experimentado que o Espírito de Cristo a move e inspira e compreendido que não lhe é possível, sem cair em pecado de infidelidade à sua missão, ficar na retaguarda e imóvel, ante as exigências de um mundo em transformação.

85. Desde a I Conferência Geral do Episcopado, realizada no Rio de Janeiro, em 1955, e que deu origem ao Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), e, ainda com mais vigor, depois do Concílio Vaticano II e da Conferência de Medellin, a Igreja tem conquistado paulatinamente a consciência cada vez mais clara e profunda de que a evangelização é sua missão fundamental e de que não é possível o seu cumprimento sem que se faça o esforço permanente para reconhecer a realidade e adaptar a mensagem cristã ao homem de hoje, dinâmica, atraente e convincentemente.

86. Pode-se dizer que, nesta atitude de busca, a Igreja da AL desencadeou uma atividade quase febril e organizou, em todos os níveis, reuniões de estudo, cursos, institutos, encontros, jornadas sobre os mais variados temas, todos orientados de algum modo para o aprofundamento da mensagem e para o conhecimento do homem, em suas situações concretas e em suas aspirações.

3.3. Em face do clamor por justiça

87. Do coração dos vários países que formam a AL está subindo ao céu um clamor cada vez mais impressionante. É o grito de um povo que sofre e que reclama justiça, liberdade e respeito aos direitos fundamentais dos homens e dos povos.

88. Há pouco mais de dez anos, a Conferência de Medellin já apontava a constatação deste fato, ao afirmar: "Um clamor surdo brota de milhões de homens, pedindo a seus pastores uma libertação que não lhes chega de nenhuma parte" (Pobreza da Igreja, 2).

89. O clamor pode ter parecido surdo naquela ocasião. Agora é claro, crescente, impetuoso e, nalguns casos, ameaçador.

90. A situação de injustiça que descrevemos na parte anterior nos leva a refletir sobre o grande desafio que nossa pastoral enfrenta para ajudar o homem a passar de situações menos humanas a situações mais humanas. As profundas diferenças sociais, a extrema pobreza e a violação dos direitos humanos - que ocorrem em muitas regiões - são desafios lançados à evangelização.

Nossa missão de levar Deus até aos homens e os homens até Deus implica também em construirmos no meio deles uma sociedade mais fraterna. Esta situação social não tem deixado de acarretar tensões para o próprio seio da Igreja: tensões produzidas ou por grupos que enfatizam "o espiritual" de sua missão, ressentindo-se dos seus trabalhos de promoção social ou por grupos determinados a transformar a missão da Igreja em mero trabalho de promoção humana.

91. Fenômenos novos que preocupam são a participação de sacerdotes na política partidária não apenas de maneira individual, como alguns já haviam feito antes , mas também como grupos de pressão e a aplicação à atividade pastoral feita em certos casos, por alguns deles, de análises sociais com forte conotação política.

92. A consciência que a Igreja tem de sua missão evangelizadora tem-na levado a publicar, nestes últimos dez anos, numerosos documentos sobre a justiça social; a criar organismos de solidariedade em favor dos que sofrem, de denúncia contra as violações e de defesa dos direitos humanos; a encorajar a opção de sacerdotes e religiosos pelos pobres e marginalizados; a suportar em seus membros a perseguição e, às vezes, a morte, como testemunho de sua missão profética. Sem dúvida, há ainda muito por fazer, para que a Igreja se mostre mais unida e solidária. O temor do marxismo impede a muitos de enfrentar a realidade opressiva do capitalismo liberal. Pode-se dizer que, diante do perigo de um sistema claramente marcado pelo pecado, as pessoas se esquecem de denunciar e combater a realidade já implantada de outro sistema igualmente marcado pelo pecado . É necessário prestar atenção a este, sem esquecer as formas históricas, atéias e violentas do marxismo.

93. Em face de si mesma, urgida por um povo que pede o pão da Palavra de Deus e reclama a justiça, colocada na atitude de escuta deste povo profundamente religioso e, por isso mesmo, povo que coloca em Deus toda a sua confiança, a Igreja, nestes últimos dez anos, tem realizado grandes esforços para dar uma resposta pastoral adequada a esta situação.

94. Apesar do que foi indicado anteriormente , foram surgindo e amadurecendo felizes iniciativas e experiências. Se, de um lado, há famílias que se desagregam e se destroem, corroídas pelo egoísmo, pelo isolamento, pela ânsia de bem-estar, pelo divórcio legal ou de fato, por outro lado, é certo que há famílias que são verdadeiras "Igrejas domésticas" em cujo seio se vive a fé e na fé se educam os filhos e em que se dá bom exemplo de amor, de entendimento mútuo e de irradiação de amor ao próximo na paróquia e na diocese.

95. Por um lado - não podemos negá-lo - produzem-se dolorosos conflitos de geração entre pais e filhos. Há jovens que procuram unicamente o prazer ou a conquista de posições lucrativas e de prestígio, imbuídos de uma filosofia que é de "arrivismo" e de dominação. Mas, por outro lado, graças à educação que se realiza nas famílias e nos colégios que renovaram seu sistema educativo, existem nos grupos juvenis, jovens que vibram com o descobrimento de Cristo e que vivem intensamente comprometidos com o próximo, e particularmente com o pobre.

96. As comunidades eclesiais de base que em 1968 eram apenas uma experiência incipiente amadureceram e multiplicaram-se sobretudo em alguns países. Em comunhão com os seus bispos e como o pedia Medellin, converteram-se em centros de evangelização e em motores de libertação e de desenvolvimento.

97. A vitalidade das CEBs começa a dar seus frutos; é uma das fontes de onde brotam os ministérios confiados aos leigos: animação de comunidades, catequese, missão.

98. Em alguns lugares não se deu a atenção conveniente ao trabalho de formação de CEBs. É lamentável que em algumas partes interesses visivelmente políticos as pretendam manipular e afastar da autêntica, comunhão com seus bispos.

99. Florescem igualmente outros grupos eclesiais de cristãos formados por leigos de um e outro sexo: à luz do Evangelho eles refletem sobre a realidade que os rodeia e buscam formas originais de exprimir sua fé na palavra de Deus e de a pôr em prática.

100. Com estes grupos a Igreja se apresenta em pleno processo de renovação da vida da paróquia e da diocese, mediante uma catequese que é nova não apenas na sua metodologia e no uso de meios modernos, mas também na apresentação do conteúdo que é vigorosamente orientado no sentido de introduzir na vida motivações evangélicas em busca do crescimento em Cristo.

101. A liturgia conseguiu notáveis purificações de costumes simplesmente ritualistas. É celebrada em paróquias renovadas e em grupos reduzidos, obteve participação pessoal e ativa tal como pede a constituição Sacrosanctum Concilium do Concílio Vaticano II. Lamentavelmente houve grupos que reagiram contra a renovação. E outros introduziram abusos. Para a celebração dos sacramentos, apesar da resistência encontrada a princípio, a Igreja já conseguiu o estabelecimento e a aceitação, talvez com raras exceções, de cursos catequéticos pré-sacramentais, e na própria celebração, obteve também a proclamação da Palavra. Com isto a vida cristã se vai iluminando e aprofundando.

102. As dolorosas tensões doutrinais, pastorais, psicológicas entre agentes pastorais de tendências diferentes, embora ainda subsistam, vão sendo gradualmente superadas, mediante a prática do diálogo aberto e construtivo. Para se ajudarem e se sustentarem mutuamente na vida espiritual de pastores, em muitos lugares, os sacerdotes têm-se organizado em grupos. Não raro, colaboram pastoralmente, nestes grupos, religiosos e leigos.

103. A ajuda generosa que nossas Igrejas e o CELAM receberam das Igrejas irmãs da Europa e da América do Norte, em pessoal e recursos financeiros, tem contribuído significativamente para o esforço evangelizador de todo o Continente. Por esta ajuda exprimimos o nosso agradecimento. Este fato é um sinal da caridade universal da Igreja. O esforço para inserir esta contribuição nos planos das Igrejas locais constitui um sinal de respeito e comunhão.

104. Para concluir esta descrição da realidade eclesial, queremos chamar a atenção para o seguinte: na Igreja da AL está se vivendo a comunhão, naturalmente com alguns vazios e deficiências em diversos níveis.

105. Vive-se a comunhão em núcleos menores: a comunhão das famílias cristãs nas CEBs e nas paróquias. Realizam-se esforços para uma intercomunicação das paróquias.

106. Vive-se a comunhão intermediária, a da Igreja particular ou diocese, que serve de ligação entre as bases menores e a universal. De igual modo, vive-se a comunhão entre as dioceses, em nível nacional e regional, comunhão que é expressa nas Conferências Episcopais e em nível latino-americano, no CELAM.

107. Existe a comunhão universal que nasce da vinculação com a Sé Apostólica e com o conjunto das Igrejas de outros continentes. A Igreja da AL tem consciência de sua vocação específica, do papel que desempenha e da contribuição que dá para o conjunto da Igreja universal e para essa comunhão de Igrejas que tem sua expressão culminante em nossa adesão ao Santo Padre, Vigário de Cristo e Supremo Pastor.

108. A atividade ecumênica, expressa no diálogo e nos esforços conjuntos em favor da promoção humana, inscreve-se no caminho que leva à unidade desejada.

109. A revalorização da religiosidade popular, apesar de seus desvios e ambigüidades, exprime a identidade religiosa do povo. Ao purificar-se de eventuais deformações, ela oferece um lugar privilegiado à evangelização. As grandes devoções e celebrações populares têm sido um distintivo do catolicismo latino-americano; elas conservam valores evangélicos e são sinal de pertença à Igreja.

3.4. Estruturas de evangelização

As paróquias

110. Observa-se que a organização pastoral da paróquia, seja territorial seja pessoal, depende antes de tudo daqueles que a integram e da união que existe entre seus membros como comunidade humana.

111. A paróquia rural acha-se geralmente identificada., em suas estruturas e serviços, com a comunidade existente. Ela tem procurado criar e coordenar CEBs que correspondam aos grupos humanos dispersos na área paroquial. As paróquias urbanas, por sua vez, assoberbadas pelo número de pessoas que devem atender, têm-se visto na necessidade de dar maior ênfase ao serviço litúrgico e sacramental. Torna-se cada vez mais necessária a multiplicação de pequenas comunidades territoriais ou ambientais que correspondam a uma evangelização mais personalizante.

A escola

112. A escola é um lugar de evangelização e comunhão. O número de escolas e colégios católicos tem diminuído em proporção com as exigências da comunidade, mas por outro lado, existe maior consciência da necessidade da presença de cristãos comprometidos com as estruturas educativas estatais e particulares que não pertençam à Igreja. Os centros educativos católicos abrem-se cada dia mais para todos os setores da sociedade.

3.5. Ministérios e carismas

Bispos

113. A imagem e a situação do bispo mudou talvez nestes últimos anos. Percebe-se maior espírito de colegialidade entre os bispos e maior co-responsabilidade com o clero, religiosos ou religiosas e com os leigos, sobretudo em nível de Igreja particular, embora seja de lamentar que nem sempre se tenha em conta a necessária coordenação regional ou nacional.

114. Hoje, de maneira especial, pede-se ao bispo um testemunho evangélico pessoal, maior aproximação dos sacerdotes e do povo. Sem nenhuma dúvida, atualmente há mais simplicidade e pobreza na forma de vida dos bispos.

115. A multiplicação de dioceses favoreceu o contato entre o bispo e a comunidade diocesana.
Presbíteros.

116. A escassez de sacerdotes é alarmante, embora em alguns países se verifique o ressurgimento das vocações. Os sacerdotes vivem sobrecarregados de trabalho pastoral sobretudo onde não tem havido suficiente abertura aos ministérios confiados aos leigos e à cooperação com a missão dos sacerdotes. É alentador o espírito de sacrifício de muitos presbíteros que assumem corajosamente a solidão e o isolamento sobretudo no mundo rural.

117. Todavia ainda persistem métodos pastorais inadaptados às circunstâncias atuais e à pastoral orgânica.

118. Na formação sacerdotal, embora haja insuficiência numérica de formadores, não têm faltado experiências valiosas; em alguns casos tem havido exageros que se vão superando.
Diáconos permanentes.

119. O diácono permanente é algo de novo em nossas Igrejas. São bem aceitos em suas comunidades, mas o número é ainda muito pequeno. Embora as CEBs sejam o ambiente adequado para o surgimento de diáconos, na maioria, algumas tarefas pastorais se confiam antes a leigos (delegados da Palavra, catequistas, etc.).

Vida consagrada

120. A vida consagrada oferece uma grande força para a evangelização da AL. Tem vivido um bom período tentando definir sua identidade e seu carisma, reinterpretando-o no contexto das novas necessidades e de sua inserção no conjunto da pastoral diocesana.

121. Os religiosos em geral conseguiram a própria renovação; cresceram as relações pessoais em nível de comunidade e também entre as diferentes famílias religiosas. Aumentou sua presença. nas regiões pobres e difíceis. São religiosos que têm a seu encargo a maioria das missões indígenas.

122. Em certas ocasiões houve conflitos no seio dos religiosos, causados pela maneira de se integrarem na pastoral de conjunto ou por causa da inserção insuficiente; também por falta de apoio comunitário e de preparação para o trabalho social ou pela carência de maturidade para viver experiências novas.

123. As comunidades contemplativas, baluarte espiritual da vida diocesana, passaram também por um período de crise. Agora, em vários países, elas assistem a um grande reflorescimento de vocações.

124. Os institutos seculares também têm florescido em nosso Continente.

Leigos

125. O seu sentido de pertença. à Igreja aumentou em toda parte, não só pelo compromisso eclesial mais estável, mas também por sua participação mais ativa nas assembléias litúrgicas e nas tarefas apostólicas. Em muitos países as CEBs são prova desta incorporação e deste desejo de participação. O compromisso do laicato com o temporal, tão necessário para a mudança de estruturas, tem sido insuficiente. Em geral, poder-se-ia dizer que há uma valorização maior da necessária participação do laicato na vida da Igreja.

126. A mulher merece uma menção especial: tanto a religiosa quanto a dos institutos seculares e as simples leigas participam atualmente, cada vez mais, das tarefas pastorais, embora, em muitos lugares, ainda exista o medo desta participação.

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