Deve haver clareza no projeto familiar

· Muitos dos fracassos familiares devem-se à incapacidade, por parte dos cônjuges, para fixar um projeto familiar comum. Este projeto deve começar a ser formulado desde o noivado. E deve ser reformulado depois, para adequar-se à realidade familiar.

· Já pensaste se esperas de teus filhos algo semelhante às expectativas que deles tem tua esposa ou esposo? Se não o fizeste até hoje, esperamos que este artigo possa ajudar-te.

Não te apresses, espera o melhor momento para falar sobre isto com tua esposa ou esposo.

Muitas vezes este projeto comum existe, ainda quando não se combinou explicitamente, subjacente no interior e no atuar de ambos os membros do matrimônio; contudo, é sempre bom levá-lo ao nível de um plano comum perfeitamente explicitado. Desta maneira evitaremos tomar caminhos contrários que desorientem nossos filhos.

· Dentro desse projeto familiar não só se deve ter em conta o que esperamos de nossos filhos, mas também o que esperamos de nosso cônjuge. Também isto deve ser explicitado, buscando o melhor momento, já que isto não deve ser causa de atritos, mas de tranqüilidade.

· Muitas vezes acontece que os cônjuges chegam ao matrimônio com um projeto que inclui a própria felicidade, e os filhos como parte dessa realização pessoal. Mas deveríamos ter em conta que nossos filhos são pessoas distintas e livres, com capacidades e inclinações próprias que devemos respeitar encaminhando-as para o bem.

· Nossas esperanças a respeito dos filhos, e aquilo que nós queremos de nossa esposa ou esposo, sempre devem ser flexíveis, já que estamos diante de pessoas que atuam livremente, nosso cônjuge e filhos mais velhos, ou que se encontram conquistando sua liberdade, como nossos filhos pequenos.

· Uma vez que nos colocamos de acordo com nossa esposa ou esposo teremos que comunicar a nossos filhos o que esperamos deles. Para isto também deve-se buscar o momento adequado.

A Forma e o Momento Adequados

· Deve-se procurar, assim como para qualquer conversa familiar, esperar que aqueles com quem temos que falar estejam tranqüilos. Além disso, os temas devem ser colocados de forma amável.

· As conversas deveriam ser desenvolvidas em um clima de carinho, alegria, confiança, tranqüilidade e delicadeza. Desta maneira será mas fácil que a outra parte nos escute com melhor disposição.

· Nunca devemos colocar estes temas em momentos de tensão, durante alguma briga familiar, ou diante de uma desgraça. Isto sempre soa ao outro como se lhe estivéssemos colocando a culpa.

· A confiança necessária será obtida sempre que creiamos em nosso filho e demonstremos que ele pode confiar em nós, porque cumprimos nossas promessas.

Aqui há uma questão importante: muitas vezes para nos livrarmos de um problema, ante a insistência de nossos filhos sobre algum assunto determinado, lhes dizemos que cumpriremos seus desejos depois, mas sem estar seguros se poderemos fazê-lo e, outras vezes, estando seguros de que não poderemos. Isto termina minando a confiança que nossos filhos teriam depositado em nós.

· As conversas devem ser realizadas de forma carinhosa e delicada. Sem se irritar nem gritar, e estando dispostos a admitir se nos equivocamos; mas, no caso de nossos filhos, com firmeza: exigindo e corrigindo.

· Se não estamos seguros de ter conseguido o momento adequado é preferível não dizer nada, já que bem poderemos causar efeito contrário ao que buscamos.

NOTA: Recordemos sempre que, como se disse números atrás, os conselhos só são conselhos, não devem ser tomados como normas gerais, nem sempre são bons para todos, devemos passá-los pelo filtro de nossa própria experiência.

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