NENHUMA ELEIÇÃO CONFERE A NENHUM PARTIDO IMUNIDADE PARA CONSPIRAR E ATENTAR CONTRA OS DIREITOS HUMANOS FUNDAMENTAIS.

A Igreja, ao manifestar-se desta maneira, está seguindo exemplos históricos e bem conhecidos.

Em fevereiro de 1948 o Partido Comunista da Tchecoslováquia promoveu um golpe de estado àquela que era a mais florescente democracia do leste europeu, mergulhando o país em uma sangrenta ditadura que perdurou por mais de quatro décadas. Na Itália, sede do mais forte Partido Comunista do mundo ocidental, diretamente ligado ao governo stalinista de Moscou, preparava-se outro golpe para as eleições de abril do mesmo ano. O Papa Pio XII, após pronunciar-se em uma grande concentração na Praça de São Pedro, afirmando que no dia 18 de abril não haveria uma simples escolha de partido em uma eleição democrática, mas uma escolha civilizatória em que era necessário entender que "ou estamos com Cristo ou estamos contra Cristo", e citando as mesmas palavras do Apóstolo Pedro segundo as quais "NÃO PODEMOS NOS CALAR" (Atos 4), convocou pessoalmente o p rincipal movimento de leigos de sua época, a Ação Católica Italiana para, em apenas dois meses, diretamente sob a direção do Sumo Pontífice, instalar em toda a Itália 18.400 comitês cívicos e mobilizar um contingente de 300.000 voluntários leigos em todo o país. Pio XII, conforme afirmam os relatos da época, "DESCEU PESADAMENTE À ARENA". Os voluntários visitaram todo o povo, casa por casa, em nome da Igreja, apenas para explicar a verdade sobre o que o Partido Comunista ocultava para o público. Os sacerdotes fizeram o mesmo, a pedido do Papa, ao longo de um mês, durante as homilias, em todas as paróquias do país.

Chegado o dia 18 de abril de 1948, a Igreja impediu que a Itália se tornasse uma ditadura, livrando-a do subdesenvolvimento, do totalitarismo e da limitação da soberania, e permitindo que o país entrasse, definitivamente, para a comunidade dos países democráticos.

Veja a este respeito uma numerosíssima literatura disponível na Internet:

STORIA LIBERA: CRONOLOGIA DEL 1948
[http://www.storialibera.it/epoca_contemporanea/anni_cinquanta/18_aprile_1948/articolo.php?id=1392]

WIKIPEDIA: COMITATI CIVICI
[http://it.wikipedia.org/wiki/Comitati_Civici]

STORIA LIBERA: ITALIA LIBERA SÌ,
GRAZIE AI CATTOLICI (18 APRILE 1948)
[http://www.storialibera.it/epoca_contemporanea/anni_cinquanta/18_aprile_1948/articolo.php?id=720]

LA CHIESA E IL NAZISMO: SVELATO
L'ARCANO DELL'ACCUSA A PIO XII
[http://www.orarel.com/cristianesimo/chiesa/storia/pio12/st_svelata_accusa.shtml]

Antes da segunda guerra mundial, muitos bispos católicos também denunciaram o Partido Nazista, antes, durante e depois das eleições. Neste caso, diversamente do anterior, a Igreja hoje pede perdão, oficialmente, por toda multidão dos católicos, clérigos e leigos, que se omitiram, nas mesmas circunstâncias, pelos mais diversos motivos.

Veja a este respeito:

ANTONIO GASPARI: QUANDO A IGREJA ALEMÃ EXCOMUNGOU O NAZISMO
[http://www.zenit.org/article-22822?l=portuguese]

Mais recentemente, nas últimas décadas, a humanidade tem assistido a um trabalho internacional, calculado e planejado, que pretende modificar radicalmente as concepções básicas do cristianismo no tocante ao papel da sexualidade, da família, da dignidade da vida humana e da própria ética que foi pilar fundamental para a evolução da civilização que construímos. Os conceitos do que sejam a vida e a dignidade humana estão ameaçados no mundo de hoje como nunca se viu em toda a história. Atualmente há países onde o aborto está legalizado durante todos os nove meses de gestação e outros onde se pretende remover a própria possibilidade da objeção de consciência para os médicos que não queiram praticar o aborto, inclusive nos casos mais comuns. A Organização das Nações Unidas, vendo já suficientemente enraizada a cultura do aborto, pretende reconhecê-lo não mais como um mal menor a ser tolerado, mas como UM NOVO DIREITO HUMANO FUNDAMENTAL A SER PROMOVIDO, enquanto no mundo dito desenvolvido procura-se agora introduzir a prática pela qual os cidadãos mais idosos peçam a própria morte, disfarçada também sob o rótulo de um novo direito a ser concedido pelo Estado, quando suas vidas não evidenciam mais sinais de utilidade social, mesmo que ainda estejam no gozo de boa saúde.

TODOS ESTES ATAQUES À VIDA HUMANA, PORÉM, NÃO SÃO SENÃO A FACE MAIS VISÍVEL DE UM PROJETO BASTANTE MAIS AMPLO QUE ASSOLA A SOCIEDADE DE HOJE, DO QUAL NÃO CONHECEMOS INTEIRAMENTE A EXT ENSÃO DE SUAS CAUSAS, AO QUAL OS PONTÍFICES MAIS RECENTES DENOMINARAM CORRETAMENTE DE CULTURA DA MORTE.

A Cultura da Morte, já em estado avançado na Europa e Estados Unidos, promovida graças ao financiamento maciço de grandes fundações internacionais, bem conhecidas e já denunciadas em ampla documentação, começou a ser introduzida no Brasil, com mais empenho, graças às mesmas organizações, a partir do fim dos anos 80 e início da década de 90. MAS FOI EM 2003 QUE ELA ENCONTROU, NO PARTIDO DOS TRABALHADORES, QUE NESTE ANO HAVIA ALCANÇADO O PODER, O SEU PRINCIPAL ALIADO.

Desde que chegou ao poder, o Partido dos Trabalhadores assumiu como projeto de governo a completa legalização do aborto no Brasil, ao mesmo tempo em que, para promover este projeto a qualquer custo, passou a negar sistematicamente que tivesse qualquer intenção de fazê-lo, mes mo diante de todas as evidencias em contrário, CONFIANDO NA CUMPLICIDADE DOS QUE NÃO SE DARIAM AO TRABALHO DE DIVULGÁ-LAS.

Mais do que isso, em 2007 o Partido dos Trabalhadores aprovou um Estatuto que estabelecia, COMO REQUISITO PARA SER CANDIDATO PELO PT, a concordância com as normas e resoluções partidárias, entre as quais está a da legalização do aborto como programa de governo. Como observa corretamente Dom Simão, É A PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DO BRASIL QUE UM PARTIDO APROVA A LEGALIZAÇÃO DE UM CRIME E O SEU RECONHECIMENTO COMO UM DIREITO, NO SEU PROGRAMA DE GOVERNO, E O EXIGE COMO CONDIÇÃO OBRIGATÓRIA PARA TODOS OS SEUS MEMBROS. Nenhum cristão, católico ou evangélico,
nem tampouco nenhum democrata, pode pactuar com tais exigências.

Não se pode ser cristão e ao mesmo tempo apoiar um partido cujo projeto de governo é o desenvolvimento d a Cultura da Morte, nem tampouco pode-se ser democrata e ao mesmo tempo apoiar um partido cujo projeto de governo é a institucionalização da violação dos direitos humanos, que são os próprios fundamentos do ideal democrático.

Nas palavras de Pio XII, o que está em jogo não é uma eleição, mas se "estamos com Cristo ou contra Cristo". Um democrata diria, no mesmo sentido, que a escolha é entre se estamos com a democracia, que se fundamenta na atual Carta dos Direitos Humanos da ONU, ou se estamos com a Cultura da Morte, a mais moderna perversão da segunda metade do século XX, que encontrou no Partido dos Trabalhadores o seu mais poderoso aliado nacional.

Veja em profundidade a este respeito:

COMO FOI PLANEJADA A INTRODUÇÃO DA CULTURA DA MORTE NO BRASIL
[http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf]

Veja também:

DOCUMENTAÇ ÃO SOBRE O PT E A PROMOÇÃO DO ABORTO
[http://www.youtube.com/watch?v=4cJZZzWysN4]

DENÚNCIA DO VICE PRESIDENTE DO REGIONAL SUL 1 DA CNBB
[http://www.youtube.com/watch?v=Bkxxm1ALPLY]

OS BISPOS DE SÃO PAULO TEM SE MOSTRADO HOMENS DE VISÃO, QUE MERECEM SER PARABENIZADOS PELO POVO BRASILEIRO.

A acolhida entusiástica que o APELO está tendo junto ao povo mostra que toda a nação saberá reconhecer-lhes, a seu tempo, a coerência e o testemunho profético que estão manifestando, no seguimento não apenas da tradição da instituição que representam, como também da defesa do ideal democrático, de que recentemente já foram os grandes defensores em nosso país.

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