Por Natalia Zimbrão
4 de ago de 2025 às 09:56
“A conclusão do Jubileu dos Jovens, em Roma, ficou marcada pela recordação da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023”, disse o patriarca de Lisboa, Portugal, dom Rui Valério ao site do patriarcado, depois da missa de envio do Jubileu celebrada pelo papa Leão XIV, ontem (3), em Roma.
Mais de um milhão de peregrinos de mais de 140 países participaram da missa de encerramento do Jubileu dos Jovens ontem, na esplanada de Tor Vergara, em Roma. De Portugal foram mais de 11 mil peregrinos, dos quais 1,6 mil eram do patriarcado de Lisboa. Eles viajaram para a Itália em uma comitiva de 31 ônibus, junto com o bispo Rui Valério.
Para o patriarca, a grande participação de portugueses no jubileu foi “sinal de que a JMJ Lisboa 2023 continua viva”.
Dom Rui Valério disse que, “quer pelas referências feitas pelo papa Leão XIV, quer pelo anúncio do tema e datas da próxima JMJ, o legado de Lisboa mostrou-se vivo no coração dos jovens que participaram no jubileu”. A próxima JMJ será em Seul, Coreia do Sul, de 3 a 8 de agosto de 2027, com o tema “Coragem! Eu venci o mundo!” (Jo 16,33).
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O patriarca disse ainda que, durante os dias do Jubileu dos Jovens, de 28 de julho a 3 de agosto, ele pôde “ver como Lisboa continua no coração do mundo, sendo abordado quer por muitos bispos que recordavam a Jornada de 2023, quer por muitos jovens”.
Segundo ele, “a participação neste Jubileu dos Jovens foi uma verdadeira peregrinação em que se cimentou a arte de gerar esperança, em relação a todas as experiências vividas e a partir de cada situação”.
Para o patriarca, no jubileu, “foi edificante testemunhar a sintonia dos jovens com vida espiritual”. “A adesão aos tempos de oração, a familiaridade com a adoração do Santíssimo Sacramento, a procura da reconciliação, o Santo Rosário… revelam bem como a luz do Espírito ilumina e inspira as suas vidas”, disse.
O patriarca considerou que esta experiência mostrou como “somos responsáveis por continuar este legado, em que somos herdeiros do papa Francisco e colaboradores do papa Leão, para construir um mundo mais justo e fraterno”.
