O papa Leão XIV recebeu hoje (18) de manhã um telefonema do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por causa do ataque de ontem (18) do exército israelense à igreja da Sagrada Família em Gaza, segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé.

Ontem, o exército israelense atacou a paróquia da Sagrada Família em Gaza, a única igreja católica na região, que é um abrigo para cerca de 500 pessoas desde o início da guerra entre as Forças de Defesa de Israel e o grupo terrorista islâmico Hamas, que controla a faixa de Gaza, em outubro de 2023.

O atual conflito na região começou em 7 de de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram Israel, mataram cerca de 1,2 mil pessoas e sequestraram centenas de israelenses, 50 dos quais, vivos e mortos, ainda são mantidos reféns por terroristas na faixa de Gaza.

O ataque aéreo de ontem das forças armadas israelenses matou três pessoas e feriu pelo menos 12, algumas delas gravemente.

Na conversa, o papa renovou seu apelo para reativar urgentemente o processo de negociação para chegar a um cessar-fogo e acabar com a guerra.

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Ele reiterou sua preocupação com a situação humanitária da população de Gaza, "cujo preço doloroso está sendo pago, em particular, por crianças, idosos e doentes".

Por fim, o papa Leão XIV reiterou a urgência de proteger os locais de culto e, acima de tudo, os fiéis e todas as pessoas que vivem na Palestina e em Israel.

Leão XIV ligou hoje (18) para o patriarca latino de Jerusalém, o cardeal Pierbattista Pizzaballa, a quem expressou sua firme condenação ao ataque e disse que "é hora de pôr fim a esse massacre".

Por sua vez, as Forças de Defesa de Israel disseram que "fragmentos de um projétil disparado numa operação militar na área atingiram erroneamente a igreja" e que a causa do incidente está atualmente sob investigação.