No domingo, 19 de maio, solenidade de Pentecostes, o Pontifício Instituto Bíblico e o Pontifício Instituto Oriental, dirigidos pela Companhia de Jesus, serão incorporados à Pontifícia Universidade Gregoriana, fundada por santo Inácio de Loyola e também sob responsabilidade dos jesuítas.

Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé, o papa Francisco ordenou em 2019 que ambas as instituições se juntassem à Universidade fundada em 1551, “embora mantendo os seus próprios nomes e missões”, com a intenção de melhorar a capacidade de ambas as organizações para cumprir os seus objetivos no contexto atual.

Francisco também estabeleceu que o Dicastério para as Igrejas Orientais continue a “apoiar e promover a missão do Pontifício Instituto Oriental”, criado em 1917, de tal forma que o cardeal Claudio Gugerotti assumirá o papel de patrono do Instituto.

O Pontifício Instituto Bíblico foi fundado em 1909 e é especializado em estudos avançados das Sagradas Escrituras.

A elaboração dos novos estatutos da Pontifícia Universidade Gregoriana foi confiada ao superior-geral da Companhia de Jesus, padre Arturo Sosa, da Venezuela, e ratificados em fevereiro passado pelo Dicastério para a Cultura e a Educação.

Com esta modificação estatutária, os presidentes do Pontifício Instituto Bíblico, padre Peter Dubovský, SJ, e o presidente do Pontifício Instituto Oriental, padre Sunny Thomas Kokkaravakyil, SJ, passaram a integrar o Conselho da Pontifícia Universidade Gregoriana, que assessora o seu reitor.

O padre Giuseppe di Luccio, SJ, também faz parte do Conselho como presidente do Collegium Maximum, que representa as faculdades e institutos que até hoje fazem parte da Universidade Gregoriana.

O Conselho Consultivo do Reitor é completado pelo diretor administrativo da universidade, padre David E. Nazar, SJ, e pelo leigo Luigi Allena, secretário-geral da universidade.