A Fundação JMJ Lisboa 2023, responsável pela Jornada Mundial da Juventude que aconteceu na capital portuguesa entre 1º e 6 de agosto do ano passado, entregou 514 toneladas de alimentos e água ao Banco Mundial contra a Fome, o que permitiu beneficiar mais de 145 mil pessoas.

O aproveitamento dos excedentes e sobras de alimentos da JMJ foi possível por causa de uma colaboração entre a Fundação JMJ 2023 e o Banco Alimentar.

Os Bancos Alimentares são “Instituições Particulares de Solidariedade Social que lutam contra o desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas”, diz o site da instituição. A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome “conta atualmente com 21 Bancos Alimentares em atividade” em Portugal.

“Logo no final da missa do Campo da Graça”, em 6 de agosto no encerramento da JMJ, a Fundação JMJ Lisboa 2023 e o Banco Alimentar “iniciaram os processos de recolha dos alimentos que foram deixados no Parque Tejo”, em que foram recuperadas cerca de 25 toneladas de bens, disse um comunicado enviado à Agência Ecclesia, da Conferência Episcopal Portuguesa.

Esses bens “foram certificados de que estavam próprios para consumo e juntaram-se a cerca de 370 toneladas de alimentos e água, dos kits preparados para os peregrinos, assim como todas as sobras dos locais de acolhimento de voluntários e participantes da Jornada que não foram utilizados”.

A fundação também entregou ao Banco Alimentar “mais de uma tonelada de garrafas de água de excedentes”. Segundo a instituição, os bens recolhidos permitiram a distribuição de alimentos “a 925 instituições de solidariedade social espalhadas por todo o país e que beneficiaram mais de 145 mil pessoas carenciadas”.