O papa Francisco escreveu em alemão uma carta a quatro leigas alemãs sobre “preocupações” quanto à Igreja Católica na Alemanha.

Segue a tradução do grupo EWTN, ao qual pertence ACI Digital.

Do Vaticano, 10 de novembro de 2023.

Cara professora Westerhorstmann,

Cara professora Schlosser,

Cara professora Gerl-Falkovitz,

Cara senhorita Schmidt,

Estendo minha gratidão por sua gentil carta datada de 6 de novembro. Suas preocupações a respeito dos atuais desenvolvimentos dentro da Igreja na Alemanha chegaram a mim, e eu compartilho de suas preocupações. Eu, também, tenho preocupações sobre os numerosos passos concretos que grandes porções dessa Igreja local estão tomando agora, que ameaçam afastá-la mais e mais do caminho comum da Igreja universal. Isso sem dúvida inclui o estabelecimento do comitê sinodal mencionado por vocês. Esse comitê pretende constituir um órgão consultivo e de decisão. No entanto, conforme descrito na resolução correspondente, a estrutura proposta não pode ser reconciliado com a estrutura sacramental da Igreja Católica. Consequentemente, a sua formação foi proibida pela Santa Sé numa carta datada de 16 de janeiro de 2023, que recebeu o meu apoio específico.

Na minha “Carta ao Povo Peregrino de Deus na Alemanha”, procurei não buscar por ‘salvação’ em comitês sempre novos e sempre discutir o mesmo assunto com uma certa concentração em si mesmo. Em vez disso, pretendi enfatizar novamente a importância da oração, penitência e adoração. Apelei à abertura e ao apelo à ação para se abrir e sair ao encontro de nossos irmãos e irmãs, especialmente aqueles que se encontram nas soleiras das portas das nossas igrejas, nas ruas, nas prisões, nos hospitais, nas praças públicas e nas cidades (conforme mencionado na seção 8). Estou convencido de que é aqui que o Senhor nos mostrará o caminho.

Louvo as vossas contribuições para a teologia e a filosofia e agradeço-vos o vosso testemunho da Fé. Que o Senhor vos abençoe e que a Bem-aventurada Virgem Maria vos guarde. Peço-lhes gentilmente que continuem a rezar por mim e pela nossa causa comum de unidade.

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Unidos no Senhor,

Francisco