O papa Francisco pediu aplausos para os 20 mártires beatificados ontem (18) na catedral de Sevilha, Espanha, padres e leigos que foram mortos por ódio à fé durante o início da Guerra Civil Espanhola em 1936.

“Ontem, em Sevilha, foram beatificados Manuel González-Serna, padre diocesano, e 19 companheiros presbíteros e leigos, mortos em 1936 no contexto de perseguição religiosa da Guerra Civil Espanhola. Estes mártires deram testemunho de Cristo até ao fim. Que o seu exemplo console os tantos cristãos que no nosso tempo são discriminados pela sua fé. Um aplauso para os novos beatos”, disse o papa.

O prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, cardeal Marcello Semeraro, celebrou ontem (18) a missa de beatificação dos 20 mártires: dez padres, um seminarista e nove leigos (entre eles, uma mulher).

Segundo a arquidiocese de Sevilha, foram mortos“depois de detidos e sem julgamento prévio, num clima de perseguição a qualquer pessoa que professasse ser membro da Igreja Católica”.

Os novos beatos são: padre Manuel González-Serna Rodríguez, Maria Dolores Sobrino, padre Francisco de Asís Arias Rivas, padre Juan María Coca Saavedra, José María Rojas, Manuel Luque Ramos, Agustín Alcalá Heinke, padre José Vigil Cabrerizo, padre Antonio Jesús Díaz Ramos, Enrique Palacios Monrabá, Manuel Palacios Rodríguez, Mariano López-Cepero y Muru, Gabriel López-Cepero y Muru, Cristóbal Pérez Pascual, padre Mariano Caballero Rubio, padre Pedro Carballo Corrales, padre Miguel Borrero Picón, padre Salvador Lobato Pérez, Rafael Lobato Pérez, padre Rafael Machuca e Juárez de Negrón.