A Fundação Studium, detentora dos direitos autorais das obras de são Josemaria Escrivá, apresentou em Valência, Espanha, o “escriva.org”, um portal que procura tornar mais acessíveis todos os livros publicados do fundador da Opus Dei.

O lançamento aconteceu na quarta-feira (4), na mesma cidade onde há 84 anos foi publicada a primeira edição do livro Caminho, 1939. O novo site é uma versão melhorada do antigo “escrivaobras.org”, e contém 14 livros do santo, embora o objetivo da equipe de desenvolvimento seja incluir suas obras completas no futuro.

No evento, o padre Mariano Fazio, vigário auxiliar da Opus Dei, disse que “são Josemaria recebeu em 1928 um carisma que está contido na sua vida, mas fundamentalmente também nos seus escritos”.

O padre Fazio acredita que disponibilizar as obras do fundador “contribui para levar a mensagem do chamado universal à santidade, a todos os tipos de pessoas, através da tecnologia”. O novo site “é um grande instrumento a serviço da evangelização”, continuou.

Ana Escauriaza, historiadora do Centro de Estudos Josemaria Escrivá, disse que, além dos livros do santo, o site também contém "alguns dos trabalhos realizados no Centro de Estudos Josemaria Escrivá e no Instituto Histórico São Josemaria".

Escauriaza disse que está disponível uma edição crítica do livro Caminho, que contextualiza e explica cada ponto da obra. Ela elogiou o trabalho dos historiadores de ambas as instituições para promover o legado de são Josemaria e a história da Opus Dei.

Por fim, o padre Fazio falou da universalidade da obra do fundador, que depois de tantos anos continua mudando a vida de tantas pessoas, mesmo “que não sejam católicas, nem sequer cristãs, porque a mensagem do Evangelho chega à verdade última da pessoa humana.”

Segundo a apresentação, o novo site foi renovado para “eliminar as quatro barreiras de acessibilidade” que normalmente ocorrem na Internet: idioma, problemas de visão, problemas de conexão e compatibilidade de dispositivos.

A Opus Dei disse que “as obras de são Josemaria foram publicadas em mais de 20 línguas” e que a velocidade de carregamento foi melhorada para que os visitantes “que se encontrem em países com pior conexão à Internet” ou que utilizem dispositivos antigos possam aceder sem problemas.