16 de dezembro de 2025 Doar
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Maria se faz serva do seu próprio filho, mas não é corredentora, diz arcebispo de Teresina

Dom Juarez Marques, arcebispo de Teresina | Instagram/Dom Juarez Marques

“Não precisamos dizer que Maria é corredentora, que Jesus precisa de Maria para salvar a humanidade. Maria mesma, ela é preparada, salva por Deus, é a criatura de Deus. Se faz serva do seu próprio filho, mas não é corredentora, agora ela é intercessora nossa”, disse o arcebispo de Teresina (PI), dom Juarez Marques ontem (27), em uma entrevista ao Jornal TV Cidade Verde.

O bispo falava sobre a publicação do documento Mater populi fidelis (Mãe do Povo Fiel de Deus), publicado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé em 3 de novembro, assinado pelo prefeito cardeal Víctor Manuel Fernández e aprovada pelo papa Leão XIV. O documento desaconselha o uso deste título para Nossa Senhora por considerar que “alguns títulos, como por exemplo o de Medianeira de todas as graças, tem limites que não facilitam a correta compreensão do lugar único de Maria”. 

O arcebispo também disse “que tem um outro título” à Nossa Senhora, “medianeira de todas as graças” que precisa de “atenção” e ressaltou que Leão XIV não "questionou os dogmas" porque eles "são inquestionáveis” a todos que “creem nesta verdade de fé vivida pela Igreja”.

Dom Juarez Marques ressaltou estar “em profunda comunhão com o que a Igreja tem ensinado durante todo o tempo com a fé da igreja” e “em comunhão com o papa Leão que representa e nos preside na caridade”. Ele disse que “Jesus Cristo é o nosso único salvador”, no qual, “Deus nos salva por meio do Seu filho Jesus Cristo”.

“Maria Santíssima faz parte da vida de Cristo, da vida da Igreja, da nossa vida”, mas “de uma forma diferente” porque “ela é a serva, ela é nossa mãe, intercessora nossa”, “quando foi convidada para ser a mãe do filho, tendo sido preparada pelo Pai, concebida sem pecado original para ser a mãe de Jesus Cristo, ela disse sim, eis aqui a serva do Senhor”.

Dogmas marianos

O arcebispo falou que a Igreja tem “quatro grandes” dogmas marianos, “verdades de fé cristã católica que nós não podemos duvidar, porque são dogmas”.

“Primeiramente: Maria é mãe de Deus. Essa é uma outra afirmação que foi feita em um Concílio, depois do primeiro Concílio de Nicéia. Jesus Cristo, verdadeiramente Deus e verdadeiro homem, consubstancial ao Pai”, disse dom Juarez destacando “que surgiu uma heresia que dizia que Nossa Senhora não era mãe de Deus e aí foi preciso essa confirmação no Concílio de Éfeso, em 351, Maria é mãe de Deus”.

“Segundo”, disse o arcebispo, “Maria virgem, concebida sem pecado original, virgem, antes, durante e depois do parto. É uma verdade de fé. Terceiro: Maria é concebida sem pecado original e o quarto: Maria assunta ao céu”.

Culto de veneração

Ele ainda disse que a Igreja tem “o culto de veneração aos santos”, mas “nunca é culto de adoração” a eles, porque “adoração somente a Deus”, mas os santos “são testemunhas de fé que nos ajudam, intercedem por nós, porque estão perto de Deus”.

“Deus é o Pai que cria e que salva. Os santos, são intercessores nossos. Quem são?”, questionou o arcebispo de Teresina. “São pessoas humanas que aqui viveram a imitação de Cristo, uma santidade de vida e por isso são reconhecidas pela Igreja, canonizadas e fazem parte estão no altar para nós”, disse.

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