Jul 25, 2025 / 12:55 pm
O papa Leão XIV enviou uma mensagem por ocasião da inauguração do Parque Papa Francisco, em Lisboa, Portugal, expressando votos de que o local perpetue os apelos à paz de seu antecessor. O espaço é o antigo Parque Tejo, onde 1,5 milhão de pessoas participaram da vigília e da missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em 2023.
“O atual sucessor de Pedro formula votos de que, com o ato de vincular o espaço onde decorreu a última fase da Jornada Mundial da Juventude à figura inspiradora do papa Francisco, se perpetue o eco do seu veemente apelo à paz, à convivência fraterna, à construção de pontes, ao diálogo entre gerações, ao cuidado da natureza, à oferta de uma sólida esperança para os nossos jovens e crianças”, diz o texto lido hoje (25) na cerimônia de inauguração do parque pelo encarregado de negócios da nunciatura apostólica, monsenhor José António Teixeira Alves.
Leão XIV agradeceu pela iniciativa de dar o nome Papa Francisco ao parque. Para ele, “hoje, com a presente homenagem, evocar a pessoa luminosa de Francisco não faz olhar só para trás, mas convoca a promover a cultura da amizade social de abertura a todos, todos, todos, com uma particular preferência pelos pobres, tal como o ensina Jesus Cristo”.
O papa disse reviver “com gratidão os lindos momentos passados em Portugal e recorda o rosto feliz do Papa Francisco no meio dos jovens de todas as partes do mundo, marcados pelas mais variadas culturas e unidos pela mesma alegria”.
A cerimônia de inauguração do Parque Papa Francisco foi marcada pelo descerramento de uma placa evocativa da atribuição do nome ao espaço.
Estiveram presentes o patriarca de Lisboa, dom Rui Valério, o bispo de Setúbal, cardeal Américo Aguiar, que à época da JMJ era bispo auxiliar de Lisboa e foi o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023. Também participaram do evento o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas e vereadores da autarquia.
O patriarca de Lisboa, dom Rui Valério, considerou a inauguração do Parque Papa Francisco um “gesto profético”, pois, “ao mesmo tempo que celebra um acontecimento belo, de verdade, de beleza, de encanto, de paz, denuncia todas aquelas situações que atualmente estão a acontecer, seja em Gaza, seja em tantas geografias do mundo onde a paz ainda não existe”.
Para o patriarca, esse espaço “não está verdadeiramente só ao serviço de Lisboa e dos lisboetas”, mas “da humanidade”, sobretudo ao recordar que ali a “diversidade não foi fator de individualidade”, mas “criador da fraternidade, de proximidade e de paz”.
Dom Rui Valério disse que o parque será “muito importante em termos de ser uma alavanca para uma cultura de proximidade e uma cultura de entendimento”.
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