O Movimento Pró-Vida de Anápolis (GO) foi homenageado em sessão solene na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (01). Segundo a deputada federal Chris Tonietto (PL-RJ), que propôs a homenagem o objetivo “foi prestar uma justa homenagem e reconhecer o trabalho que o Movimento Pró-Vida, em Anápolis faz. Mas também, a tantas outras associações que fazem um trabalho digno, justo e louvável. Digno de muitos aplausos”.

O padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, presidente do Movimento Pró-Vida de Anápolis, esteve presente à sessão solene. Segundo ele, há anos o Movimento Pró-Vida de Anápolis acolhe a mãe e o filho que foi gerado, “seja em um matrimônio, em uma prostituição ou em um estupro”. O movimento oferece a ambos assistência material e espiritual.

O sacerdote recordou o fundador do movimento dom Manuel Pestana Filho, bispo de Anápolis, que morreu em 2011.

“Quero homenagear todas as pessoas anônimas – que fazem um trabalho invisível de visita, de aconselhamento e sobretudo de oração por essas mães e essas crianças. Quero homenagear a todos que vieram conosco tantas vezes nesta câmara para que não fossem aprovados os projetos pró-aborto e para que fosse respeitado a vida humana desde a concepção até a sua morte natural”, disse o padre Lodi.

Valeriano Abreu, advogado do movimento pró-vida em Anápolis, disse durante a sessão que o padre Lodi inovou o ordenamento jurídico brasileiro ao conseguir um habeas corpus em favor de um nascituro.

O padre foi condenado em 2020 a pagar uma indenização de R$ 398 mil a um casal por ter impedido em 2008, graças à obtenção de uma ordem judicial, o aborto de um bebê que tinha síndrome que torna a vida fora do útero inviável.

 

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