No Dia Internacional da Mulher celebrado na quarta-feira (8) aconteceram várias  manifestações na América Latina. Alguns grupos feministas aproveitaram a data para vandalizar igrejas católicas, prédios públicos e enfrentar a polícia.

Um dos países onde as manifestações foram mais violentas foi o México. Na capital, Cidade do México, manifestantes atacaram a catedral metropolitana, que fica na Praça da Constituição.

Como o templo estava com cercas de proteção, as manifestantes optaram por derrubar um semáforo próximo. As imagens divulgadas pela imprensa local mostram várias mulheres tentando destruir a cerca, enquanto as autoridades tentam dispersá-las com o lançamento de gás lacrimogêneo.

 

Em Puebla, a cerca de 130 quilômetros da Cidade do México, feministas tentaram destruir as estátuas de anjos que ficam em cima da cerca em frente à catedral. O prédio da prefeitura também foi pichado e vandalizado.

 

Em Mérida, as feministas picharam a catedral de Santo Ildefonso de Yucatán com frases como: "Abortem a Igreja".

 

Em Xalapa, México, uma mulher, protegida por outras feministas, jogou tinta nos policiais e nos fiéis que protegiam o templo El Beaterio.

Segundo a agência católica local Catolin, as feministas entoavam rases como: "Tire seus rosários de nossos ovários" e "morte aos pró-vida".

As paredes do seminário menor de Xalapa também foram danificadas com pichações e algumas janelas foram destruídas.

Situações semelhantes foram vividas em Salta, Argentina, onde grupos feministas causaram tumultos a poucos metros da catedral basílica, que também é o santuário do Senhor e da Virgem do Milagre. As feministas forçaram as cercas colocadas para proteger o templo e agrediram as mulheres policiais que cuidavam do local.

A rádio Cadena 3 relatou que uma agente ficou ferida e foi levada a um centro de saúde para se recuperar.

Em Santa Cruz, na Bolívia, feministas chegaram à basílica menor de São Lourenço Mártir, tombada como monumento nacional, e picharam suas colunas e portas.

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Segundo a arquidiocese de Santa Cruz, a intervenção dos vizinhos e fiéis que estavam no átrio evitou que os estragos no templo fossem maiores.

Na cidade de Cochabamba, a catedral de São Sebastião também foi atacada por radicais. O arcebispo Óscar Aparicio condenou os ataques.

“Em nome do respeito e da não-violência, cometem violência contra nós e nos insultam. Acho que isso é inaceitável para todos nós”, disse dom Aparicio à imprensa.

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