Depois de quatro dias cheios de atividades, chegou ao fim a 34ª viagem apostólica do papa Francisco, na qual visitou Budapeste, na Hungria, e a Eslováquia.

O papa chegou a Budapeste no dia 12 de setembro e esteve no encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional. Em seguida, fez uma visita apostólica à Eslováquia, às cidades de Bratislava, Košice e Prešov.

Esta viagem apostólica terminou no dia 15 de setembro com a celebração da missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora das Dores em Šaštin, padroeira da Eslováquia.

O papa Francisco foi o segundo pontífice a fazer uma viagem apostólica a esses países. São João Paulo II visitou a Hungria em 1991 e 1996, e a Eslováquia em 1990, 1995 e 2003.

A seguir, alguns momentos desta viagem que você provavelmente não viu:

1. A Eslováquia recebeu o papa com repique de sinos

O papa Francisco chegou a Bratislava, capital da Eslováquia, no dia 12 de setembro, após o encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional realizado em Budapeste, na Hungria.

Ao chegar ao país, os sinos de todas as igrejas da cidade começaram a soar em sinal de festa e dando uma mensagem de boas-vindas ao papa.

2. Crianças receberam o papa Francisco com pão e sal

O papa Francisco foi recebido calorosamente no aeroporto de Bratislava por um grande grupo de fiéis, entre eles, algumas crianças que lhe ofereceram flores, pão e sal.

Para os eslovacos e os demais povos eslavos, a oferta de pão e do sal é um símbolo de hospitalidade e uma forma de dar as boas-vindas às pessoas que chegam ao país.

3. O papa deu terços para um grupo de crianças

No percurso até a catedral de são Martinho, em Bratislava, na Eslováquia, Francisco surpreendeu a todos quando parou carro e desceu para saudar um grupo de mães com seus filhos.

O pontífice se aproximou do grupo, que estava ao longo do caminho com a esperança de vê-lo passar, e presenteou as crianças com alguns terços.

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4. A mensagem do papa para as Missionárias da Caridade

O papa Francisco visitou o Centro Belém, localizado no bairro de Petržalka, em Bratislava, onde as Missionárias da Caridade, congregação fundada por santa Teresa de Calcutá, cuidam dos doentes e dos sem-teto.

Na saída, Francisco assinou o livro de honra do Centro Belém, onde deixou uma mensagem especial para as religiosas.

“Obrigado pelo vosso testemunho, obrigado aos voluntários. Rezo por vós. Por favor, fazei-o por mim. O Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos conserve”, escreveu o pontífice.

5. As 25 mil colheres usadas para a Comunhão

Durante a santa Comunhão na divina liturgia bizantina de são João Crisóstomo, presidida pelo papa Francisco, foram usadas pelo menos 25 mil colheres para repartir a Eucaristia.

Os cristãos de rito bizantino, tanto os ortodoxos como os das igrejas em plena comunhão com Roma, recebem o Corpo e o Sangue de Cristo em colheres.

Depois da consagração, a hóstia, que nesse rito é feita de pão fermentado, é dividida em pequenos fragmentos que são imersos no cálice com o Sangue de Cristo. Depois, são recolhidos com as pequenas colheres e entregues a cada fiel diretamente na boca.

Para prevenir contágios da covid-19, os organizadores decidiram entregar pelo menos 25 mil colheres aos participantes da missa, uma para cada pessoa que ia comungar na divina liturgia.

6. A música dos jovens à espera o papa Francisco

No segundo dia da viagem do papa Francisco à Eslováquia, o pontífice encontrou-se com um grupo de jovens no estádio Lokomotiva, na cidade de Košice, ouviu alguns testemunhos e fez um discurso.

Antes da sua chegada, os 25 mil jovens que estavam no estádio esperavam a chegada do papa com música e cantos.

7. Linguagem de sinais durante a missa

O papa Francisco presidiu a santa missa no Santuário Nacional de Šaštín, também conhecido como basílica das Sete Dores. Participaram cerca de 50 mil fiéis.

A homilia do papa pôde ser entendida por pessoas com deficiência auditiva graças a uma mulher que traduziu as palavras do papa à linguagem de sinais.

8. A “rosa de ouro” que o papa Francisco deu à Virgem Maria

Ao concluir a missa no Santuário Nacional de Šaštín, Francisco ofereceu uma “rosa de ouro” a Nossa Senhora das Sete Dores. A oferta é um gesto antigo que expressa reverência à Virgem Maria.

O Santuário Nacional de Šaštín, também conhecido como basílica das Sete Dores, foi declarado basílica menor por são João Paulo II. Ele celebrou uma missa no santuário em 1995, com a presença de 200 mil fiéis. A basílica foi construída no século XVI e, desde então, marcou a história da Eslováquia.

A imagem de Nossa Senhora das Sete Dores tem uma história de curas milagrosas e já foram estudados 726 casos.

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