Maru Botana, famosa cozinheira e personalidade da televisão argentina, é mãe de oito filhos e se expressou vigorosamente a favor da vida e contra o aborto. Uma recente publicação ofensiva a motivou a escrever uma comovente carta na qual questiona: “Como não apostar pela vida?”.

“Como não apostar pela vida? A dor da morte e o vazio total são imensos, um precipício. Fico horrorizada só de pensar”, escreveu Maru através da sua conta na rede social Instagram.

Uma publicação da ativista Claudia Acuña, promotora do aborto na Argentina, motivou um grande rechaço nas redes sociais e a carta da Maru Botana.

Acuña, em um tuíte que mais tarde apagou, criticou que Maru Botana se oponha publicamente ao aborto, pois “deixou o seu bebê recém-nascido com a sua mãe em Córdoba e morreu”.

Com esta mensagem, a ativista argentina se referiu à morte do sexto filho de Maru, Facundo, que sofreu uma morte súbita aos seis meses, em 2008.

No Twitter, a mensagem de Acuña desagradou muitos e foi classificada como um “golpe baixo”.

Em sua carta, Maru destaca: “É óbvio que esta situação é muito delicada. Mas eu aposto pela vida todos os dias, porque a perda de um filho é uma dor difícil de suportar”.

“Eu quero que respeitemos as ideias de cada pessoa, escutemos e possamos falar sobre este tema. Apostemos mais pela família e trabalhemos pelo cuidado da vida”, incentiva.

 

Como no apostar a la vida ! Es inmenso el dolor de la muerte, el vacio total, un precipicio. Me aterra de solo pensarlo. . Obvio que es muy delicada la situacion que uno se encuentre.Pero yo apuesto a la vida todos los dias porque la perdida de un hijo es un dolor que no podes soportar. Yo quiero que respetemos las ideas de cada uno, nos escuchemos y podamos hablar de este tema . Apostemos mas a la familia y a trabajar para cuidar vidas .Yo pase por el dolor mas grande que puede tener una madre, un dolor que te atraviesa por todo tu cuerpo y te deja su marca para toda la vida. En ese momento tenia 6 hijos , mi sueño hecho realidad. De repente paso lo de Facu y fue como que me clavaran un puñal en el corazon. Al dia de hoy me pregunto Por que ? Todavia hoy no puedo creer como pude seguir , como pude seguir educando a todos esos chiquitos que no entendian como su hermanito se habia ido para nunca volver.Fue muy dificil, pero gracias a Dios y al amor que nos tenemos lo logramos . Y apostamos a la vida nuevamente con mucho miedo pero con mucho amor. La vida nos regalo dos bombones que nos enseñaron a volver a creer. Yo creo que todos nosotros tenemos que volver a creer en nosotros a confiar a respetarnos a valorarnos a escucharnos y a hacer un cambio . No se si pueda expresarles lo que siento porque la realidad es que dolores como este son inimaginables , pero si decirles que sin dudarlo apuesto a la vida y trabaje y eduque a mis hijos para que no tengan miedo y crezcan felices.Yo abrazo la vida todos los dias??

Uma publicação compartilhada por Maru Botana (@marubotanaok) em

Em seguida, Maru, recordou: “Eu passei pela maior dor que uma mãe poderia ter, uma dor que atravessa todo o corpo e deixa a sua marca para a vida toda”.

“Naquele momento eu tinha 6 filhos, meu sonho se tornou realidade. De repente, aconteceu isso com Facu e foi como se tivessem apunhalado o meu coração. Até hoje eu me pergunto por que? Ainda não posso acreditar como consegui continuar, como pude seguir educando todas estas crianças que não entendiam como o seu irmãozinho tinha ido embora e nunca mais ia voltar”.

“Foi muito difícil”, reconheceu Maru, “mas graças a Deus e ao amor que temos uns pelos outros, nós conseguimos”.

“E novamente apostamos pela vida com muito medo, mas com muito amor. A vida nos presenteou com dois pequenos que novamente nos ensinaram a acreditar”.

Para a famosa cozinheira argentina, “todos nós devemos acreditar novamente em nós, a confiar, respeitar-nos, valorizar-nos, ouvir-nos e fazer uma mudança”.

“Eu não sei se poderei lhes expressar o que sinto, porque na verdade, dores como esta são inimagináveis, mas posso lhes dizer sem dúvidas que eu aposto pela vida, e trabalhei e eduquei os meus filhos para que não tenham medo e cresçam felizes”.

“Eu abraço a vida todos os dias”, concluiu.

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