O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou tomar medidas militares contra a Nigéria caso o país não acabe com a perseguição aos cristãos.

“Se o governo nigeriano continuar permitindo o assassinato de cristãos, os EUA suspenderão imediatamente toda a ajuda e assistência à Nigéria e poderão muito bem invadir aquele país agora desonrado, com armas em punho, para eliminar completamente os terroristas islâmicos que estão cometendo essas atrocidades horríveis”, disse Trump nas redes sociais no último sábado (1).

O comandante-em-chefe disse que instruiu o Pentágono a "se preparar para uma possível ação".

“Se atacarmos, será rápido, cruel e implacável, tal como os terroristas atacam os nossos queridos cristãos!”, disse ele. “Aviso: o governo nigeriano deve agir rapidamente!”

O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, respondeu à publicação no sábado, escrevendo: “O assassinato de cristãos inocentes na Nigéria — e em qualquer lugar — deve acabar imediatamente. O Departamento de Guerra está se preparando para agir. Ou o governo nigeriano protege os cristãos, ou mataremos os terroristas islâmicos que estão cometendo essas atrocidades horríveis”.

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A publicação que alude a uma possível ação militar surge depois de Trump ter anunciado que designaria a Nigéria como um país de preocupação especial (CPC) na última sexta-feira (31).

Nos termos da Lei Internacional de Liberdade Religiosa de 1998, o presidente dos EUA deve designar como Países de Proteção Comunitária aqueles que praticam ou toleram “violações particularmente graves da liberdade religiosa”. Segundo o Departamento de Estado do país, entre essas violações estão tortura, detenção prolongada sem acusação formal e desaparecimento forçado.

“O cristianismo enfrenta uma ameaça existencial na Nigéria. Milhares de cristãos estão sendo mortos. Islamitas radicais são responsáveis ​​por esse massacre. Por meio desta, declaro a Nigéria um País de Particular Preocupação”, disse Trump em 31 de outubro.