A diocese de Nsukka, na Nigéria, denunciou o assassinato do padre Matthew Eya como um “ato de violência sem sentido” e um “crime hediondo”.

Uma declaração divulgada na última segunda-feira (22) para a ACI Africa, agência da EWTN na África, pelo padre Emmanuel Asadu, diretor de comunicações da diocese de Nsukka, disse que o pároco da paróquia St. Charles Eha Ndiagu foi "tragicamente baleado na noite de sexta-feira, 19 de setembro, enquanto voltava à sua paróquia depois de uma missão pastoral".

“Esse ato de violência sem sentido deixou toda a diocese em profunda tristeza”, disse Asadu no comunicado. “O padre Matthew era um pastor dedicado, conhecido por sua humildade e compromisso inabalável com seu rebanho”.

“Até o momento, nenhuma informação concreta foi recebida sobre os autores ou os motivos por trás deste crime hediondo”, disse também ele.

O funcionário disse também que os membros da diocese “condenam veementemente essa brutalidade e exortam o governo em todos os níveis e as agências de segurança a que intensifiquem as investigações para garantir que os culpados sejam identificados e levados à justiça”. Ele apelou à “calma e vigilância, confiando na misericórdia de Deus para nos guiar através dessa escuridão”.

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“Nossa diocese continua comprometida em colaborar com as partes interessadas na defesa da paz e da justiça”, disse Asadu. “Pedimos a Deus que conceda à sua alma o descanso eterno e console nossa diocese, sua família, seus paroquianos e todos os que choram esta perda irreparável”.

Ele pediu a “todas as pessoas de boa vontade que se juntem a nós em orações pelo repouso pacífico do padre Matthew e pela paz e segurança da vida e da propriedade em nossa nação”.

A Nigéria enfrenta insegurança desde 2009, quando a insurgência do grupo radical muçulmano Boko Haram começou com o objetivo de transformar o país num Estado islâmico.

Desde então, o grupo, um dos maiores grupos terroristas islâmicos da África, vem orquestrando ataques terroristas indiscriminados contra vários alvos, como grupos religiosos e políticos, assim como civis.