2 de set de 2025 às 10:49
O papa Leão XIV foi ontem (1) à basílica de Santo Agostinho, em Roma, no coração da cidade, para celebrar a missa de abertura do 188º capítulo geral da ordem de Santo Agostinho.
Em sua primeira visita oficial desde que foi eleito papa a esse templo, símbolo da ordem de Santo Agostinho na Cidade Eterna, o papa foi recebido por seus irmãos agostinianos e pelo padre Pasquale Cormio, reitor da basílica.
A basílica, uma das primeiras basílicas renascentistas construídas em Roma e onde também repousam os restos mortais de santa Mônica, mãe de santo Agostinho de Hipona, tem grande valor para o papa Leão XIV, pois foi onde que ele recebeu a ordenação sacerdotal em 1982.
No início de sua homilia, o papa pediu que o Espírito Santo guie o trabalho da ordem e que sua graça " se torne realmente protagonista dos dias vindouros".
"O Espírito Santo fala, hoje como no passado”, disse Leão XIV. “Ele o faz nos penetralia cordis (no íntimo do coração) e por meio dos nossos irmãos e das circunstâncias da vida".
Depois de exortar os agostinianos a cultivarem um clima de “clima de escuta — escuta de Deus e dos outros”, ele citou as palavras de santo Agostinho para dizer a eles de que “juntos, são membros do Corpo de Cristo, que fala todas as línguas”.
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Nesse sentido, o papa os encorajou a viver esses dias "em um esforço sincero de comunicar e compreender", e a fazer isso com verdadeira humildade: "Que ninguém pense ter todas as respostas sozinho. Que cada um compartilhe abertamente o que tem", enfatizou Leão XIV.
"Só assim", disse o papa, "o Espírito poderá ensinar e recordar o que Jesus disse, gravando-o em seus corações para que o seu eco se espalhe a partir deles na unicidade e irrepetibilidade de cada pulsação".
Ele também destacou “o valor da unidade” e os encorajou a fazer dela “um objeto irrenunciável de seus esforços, mas não só: que seja também o critério de verificação de seu agir e trabalhar juntos, porque o que une vem d'Ele, mas o que divide não”.
“Escuta, humildade e unidade: eis três sugestões úteis que a liturgia lhes oferece para os próximos dias”, concluiu o papa Leão XIV.




