25 de ago de 2025 às 12:26
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, divulgou ontem (24), dia da independência de seu país, uma carta em que o papa Leão XIV diz rezar pelos ucranianos que sofrem na guerra e pede que "o clamor das armas se cale e dê lugar ao diálogo".
O dia da independência da Ucrânia, comemorado anualmente em 24 de agosto, comemora a declaração de independência do país da extinta União Soviética em 1991.
"Com o coração ferido pela violência que assola sua terra, dirijo-me a vocês neste dia de sua festa nacional", escreveu o papa na carta, que Zelensky divulgou ontem na plataforma de mídia social X.
“Desejo assegurar-lhes a minha oração pelo povo da Ucrânia que sofre com a guerra — especialmente por todos os feridos fisicamente, por aqueles enlutados pela morte de um ente querido e por aqueles privados de suas casas”, disse Leão XIV. “Que o próprio Deus os console; que Ele fortaleça os feridos e conceda o descanso eterno aos que partiram”.
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O papa disse que confia a Ucrânia “à Bem-Aventurada Virgem Maria, Rainha da Paz”, e que reza para que “o caminho para a paz para o bem de todos” fosse aberto.
Zelensky, em sua publicação na rede social X, agradeceu ao papa: “Sou sinceramente grato a Sua Santidade por suas palavras atenciosas, orações e atenção ao povo da Ucrânia em meio a uma guerra devastadora. Todas as nossas esperanças e esforços são para que nossa nação alcance a tão esperada paz. Para que o bem, a confiança e a justiça prevaleçam. Agradecemos a liderança moral e o apoio apostólico de @pontifex”, nome da conta oficial do papa na rede social X.
A mensagem papal é parte de uma série de cartas do dia da independência da Ucrânia que Zelensky publicou online de líderes mundiais, como o presidente dos EUA, Donald Trump; o presidente da Turquia; Recep Tayyip Erdogan; o líder chinês Xi Jinping; o rei Willem-Alexander da Holanda; o rei Carlos III da Inglaterra; a presidente da Suíça, Karin Keller-Sutter; o presidente da França, Emmanuel Macron, e o rei Felipe VI da Espanha.







