Por Monasa Narjara
6 de ago de 2025 às 15:39
“A barbárie da guerra precisa parar”, afirmou hoje (6) a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em nota sobre a “situação do povo palestino em Gaza”.
Desde o ataque terrorista do grupo radical islâmico Hamas ao território de Israel, que matou 1,2 mil pessoas e fez centenas de reféns em 7 de outubro de 2023, a Faixa de Gaza vem sendo alvo de ações das Forças de Defesa de Israel. O Hamas, patrocinado pelo Irã, controla a Faixa de Gaza desde 2007 quando venceu a guerra civil contra a Fatah, organização palestina que havia negociado os acordos de Oslo com Israel que deram origem à Autoridade Palestina. O governo da Autoridade Palestina reconhecido pelo Brasil e vários outros países, só têm acesso, hoje, à Cisjordânia.
A nota da presidência da CNBB, assinada pelo arcebispo de Porto Alegre, dom Jaime cardeal Spengler, presidente da CNBB; pelo arcebispo de Goiânia, dom João Justino de Medeiros Silva, 1º vice-presidente; pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, 2º vice-presidente; e pelo bispo-auxiliar de Brasília dom Ricardo Hoepers, secretário-geral da entidade, diz que eles acompanham “com muita preocupação e indignação o agravamento do conflito na região do Oriente Médio, especialmente na faixa de Gaza, com suas consequências dramáticas”.
Eles se somam “ao clamor e às orações de tantas Igrejas-Irmãs e aos apelos” do papa Leão XIV, “em favor da paz”.
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Para a CNBB, “o povo palestino em Gaza necessita de uma solução pacífica para o conflito, a fim de que palestinos e israelenses possam viver em paz”.
“Conclamamos todas as comunidades a intensificarem suas preces e gestos de solidariedade, pois é tempo de ação pela paz, para que a humanidade proteja os civis e os que sofrem”, diz a nota.
“Que Deus, em sua misericórdia, nos faça promotores da paz e que, com Maria Santíssima, Mãe da Esperança, mulher do Oriente, aurora do Sol novo que surgiu na história, nos ajudem a curar tantas feridas, nos guiem para os alvores da paz e nos consolem diante de tanto sofrimento”, conclui a nota.
