O papa Leão XIV discutiu com o prelado do Opus Dei, monsenhor Fernando Ocáriz, o processo de revisão dos estatutos da Obra, adiado com a morte do papa Francisco em 21 de abril, dois dias antes do início do congresso geral da Obra do qual sairia uma proposta para aprovação do papa.]

Segundo o escritório de comunicação do Opus Dei em Roma, foi "um encontro breve, no qual o Papa expressou sua proximidade e carinho".

“Em clima familiar de confiança, Leão XIV deu ao prelado e ao vigário auxiliar sua bênção paterna” e, no fim da audiência, citou “as devoções à Virgem Maria que foram celebradas no dia de sua eleição”, diz o comunicado.

No encontro, monsenhor Ocáriz esteve acompanhado de seu vigário auxiliar, monsenhor Mariano Fazio.

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"O Santo Padre, entre outras coisas, perguntou sobre o estudo em curso dos estatutos da prelazia”, diz comunicado oficial. “Leão XIV ouviu com grande interesse as explicações que lhe foram dadas".

O Opus Dei havia planejado revisar seus estatutos para adaptá-los ao motu proprio Ad Charisma Tuendum, publicado pelo papa Francisco em 2022 . Em essência, a ordem do papa colocou a Opus Dei sob a direção do Dicastério para o Clero da Santa Sé, em vez do Dicastério para os Bispos, e o prelado da Opus Dei deixou de ser bispo, como havia estabelecido o papa são João Paulo II.

O papa argentino mandou a Opus Dei reformar seus estatutos para refletir essa nova estrutura, que seria finalizada no Congresso Geral da Obra. Essa revisão deveria ser submetida como proposta à Santa Sé para aprovação, depois de sua adoção pela assembleia.

Com a morte de Francisco, o congresso geral concentrou-se, em última análise, só nas tarefas de renovação dos cargos do Conselho Geral e do Conselho Consultivo Central, que são mudados a cada oito anos.