O papa Francisco celebrou ontem (9) a missa do Jubileu das Forças Armadas, Polícia e Segurança. O mestre de Celebrações Litúrgicas Pontifícias da Santa Sé, dom Diego Ravelli, leu a homilia preparada, porque o papa tinha dificuldade de respirar em decorrência de uma bronquite.

No fim de semana de 8 e 9 de fevereiro, cerca de 30 mil homens e mulheres de cerca de 100 países participaram de várias festividades jubilares em Roma, entre elas uma peregrinação à porta santa na basílica de São Pedro.

Papa Francisco chega ontem (19) em carro à praça de São Pedro, no Vaticano, para a Missa do Jubileu das Forças Armadas, Polícia e Pessoal de Segurança. Daniel Ibáñez/CNA
Papa Francisco chega ontem (19) em carro à praça de São Pedro, no Vaticano, para a Missa do Jubileu das Forças Armadas, Polícia e Pessoal de Segurança. Daniel Ibáñez/CNA

Na missa ao ar livre na praça de São Pedro, dom Ravelli, lendo a homilia preparada por Francisco, agradeceu aos que dedicaram suas vidas a uma “grande missão, que abrange múltiplas dimensões da vida social e política”.

Um policial da cidade de Nova York segura uma bandeira dos EUA em missa do Jubileu das Forças Armadas ontem (9) na praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA
Um policial da cidade de Nova York segura uma bandeira dos EUA em missa do Jubileu das Forças Armadas ontem (9) na praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA

“Vocês estão presentes nas prisões, na luta contra a criminalidade e contra as diferentes formas de violência que ameaçam perturbar a paz social”, leu Ravelli no texto do papa Francisco.

Papa Francisco e dom Diego Ravelli na Missa do Jubileu das Forças Armadas ontem (9) na Praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA
Papa Francisco e dom Diego Ravelli na Missa do Jubileu das Forças Armadas ontem (9) na Praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA

“Recordo ainda aqueles que prestam o seu importante serviço em situação de catástrofes naturais, na salvaguarda da criação, no resgate de vidas em alto mar, na defesa dos mais frágeis, na promoção da paz”, disse também o texto da homilia.

Militares em uniformes de gala participam da missa do Jubileu das Forças Armadas ontem (9) na praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA
Militares em uniformes de gala participam da missa do Jubileu das Forças Armadas ontem (9) na praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA

Elogiando sua vigilância em meio às “forças contrárias do mal”, a homilia disse que o pessoal de segurança que protege os indefesos e mantém a lei e a ordem nas cidades e bairros “ensina-nos que, apesar de tudo, o bem pode vencer”.

Oficial militar segura um rosário e um livreto de missa ontem (9) na missa do Jubileu das Forças Armadas na praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA
Oficial militar segura um rosário e um livreto de missa ontem (9) na missa do Jubileu das Forças Armadas na praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA

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O texto do papa fala também sobre os capelães que dão apoio moral e espiritual aos militares e ao pessoal de segurança, descrevendo-os como “a presença de Cristo, que quer acompanhar-vos, ouvir-vos e oferecer-vos a sua proximidade, dar-vos coragem para vos fazerdes ao largo e apoiar-vos na missão que desempenhais todos os dias”.

Militares se reúnem ontem (9) na praça de São Pedro, no Vaticano, enquanto uma faixa com os dizeres “Peregrinação do Exército Polonês” é exibida na missa do Jubileu das Forças Armadas. Daniel Ibáñez/CNA
Militares se reúnem ontem (9) na praça de São Pedro, no Vaticano, enquanto uma faixa com os dizeres “Peregrinação do Exército Polonês” é exibida na missa do Jubileu das Forças Armadas. Daniel Ibáñez/CNA

A homilia concluiu com um apelo para que os reunidos tenham a coragem de ser pacificadores que nunca percam de vista seu propósito de salvar e proteger vidas, dizendo: “Estejam vigilantes para não vos deixardes seduzir pelo mito da força e pelo rumor das armas; vigilantes para não serdes contaminados pelo veneno da propaganda do ódio, que divide o mundo entre amigos a defender e inimigos a combater”.

Padre distribui a Sagrada Comunhão a uma militar uniformizada ontem (9) na missa do Jubileu das Forças Armadas na praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA
Padre distribui a Sagrada Comunhão a uma militar uniformizada ontem (9) na missa do Jubileu das Forças Armadas na praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA

Falando por conta própria na oração do Ângelus depois da missa, Francisco pediu a intercessão de Nossa Senhora, Rainha da Paz, pelos que são os “servidores da segurança e da liberdade de seus povos”.

“Este serviço armado deve ser exercido só em legítima defesa, nunca para impor domínio sobre outras nações”, disse o papa Francisco, referindo-se à exortação apostólica Gaudium et Spes do Concílio Vaticano II. “Sempre observando as convenções internacionais sobre conflitos”.

Fotógrafos militares poloneses registram ontem (9) a missa do Jubileu das Forças Armadas na Praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA
Fotógrafos militares poloneses registram ontem (9) a missa do Jubileu das Forças Armadas na Praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA

“Irmãos e irmãs, rezemos pela paz na martirizada Ucrânia, na Palestina, em Israel, em Mianmar, em todo o Oriente Médio, em Kivu, no Sudão. Que as armas se calem em todos os lugares e que o grito dos povos que pedem paz seja ouvido”, pediu o papa.

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Guarda suíço ao lado de bispos na missa do Jubileu das Forças Armadas ontem (9) na praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA
Guarda suíço ao lado de bispos na missa do Jubileu das Forças Armadas ontem (9) na praça de São Pedro, no Vaticano. Daniel Ibáñez/CNA