“A tortura de prisioneiros é uma coisa feia e desumana. Pensamos em muitas torturas que ferem a dignidade da pessoa, e nos muitos torturados…”, disse o papa Francisco no final da Audiência Geral de hoje (17).

Francisco falou do sofrimento vivido nas zonas de guerra, especialmente na Terra Santa e na “martirizada Ucrânia”.

Como em ocasiões anteriores, o papa pediu a libertação dos presos e lamentou que muitos deles sejam torturados.

Depois de um breve silêncio, Francisco pediu que “o Senhor ajude a todos e abençoe a todos”.

O papa recebe todos os meses uma lista de prisioneiros da Ucrânia

O arcebispo-mor da Igreja greco-católica ucraniana (UGCC), sua beatitude Sviatoslav Shevchuk, envia todos os meses ao papa Francisco os nomes dos prisioneiros da guerra iniciada pela Rússia em fevereiro de 2022.

O líder da Igreja na Ucrânia disse isso durante uma entrevista ao Ukrainska Pravda em janeiro de 2023, na qual disse que costuma informar o papa sobre a situação no seu país.

“O papa participa intensamente em todas as vias possíveis para libertar os prisioneiros ucranianos", disse o líder greco-católico.

Papa Francisco exige libertação de reféns detidos pelo Hamas

Em muitas ocasiões o papa Francisco aproveitou as suas aparições públicas para exigir a libertação imediata dos reféns em Gaza.

No dia 8 de abril, pela segunda vez, recebeu no Vaticano os parentes dos israelenses sequestrados por terroristas do Hamas.

Em outubro de 2023, pediu a libertação dos reféns presos pelo grupo terrorista Hamas e pediu a entrada de ajuda humanitária na Faixa..

Depois do Ângelus de 5 de novembro de 2023, Francisco também lamentou que entre os sequestrados “haja muitas crianças” e pediu que sejam devolvidas às suas famílias.