A última atualização sobre o seu estado de saúde foi feita no final da tarde de ontem (29), pela Sala de Imprensa da Santa Sé.

A Santa Sé informou que a condição do papa Francisco “é estável” e ele permanece sem febre, embora a inflamação pulmonar persista.

O papa, que está gripado desde o último sábado (25), continua com uma inflamação nos pulmões que lhe causa dificuldades respiratórias.

Durante a Audiência Geral de ontem (29), a respiração difícil do papa pôde ser percebida ao chegar à Sala Paulo VI. Por isso, monsenhor Ciampanelli, membro da Secretaria de Estado da Santa Sé, leu a catequese.

Estes problemas de saúde obrigaram-no a adiar alguns dos seus compromissos. Na última terça-feira foi confirmado que ele não viajará para Dubai amanhã (1º) por recomendação médica.

Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram

Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:

A habitual agenda lotada do papa foi reduzida esta semana, embora hoje (30) tenha participado de nove audiências. No entanto, durante estas reuniões ele entregou o seu discurso por escrito para não forçar a voz e evitar esforços excessivos.

Durante a audiência com os participantes do seminário “Ética na gestão em saúde”, ele falou sobre sua saúde: “O médico não me deixou ir para Dubai. A razão é que lá faz muito calor e você passa do calor para o ar-condicionado”.

Ele disse que isso não seria conveniente. “Agradeço a Deus por não ter sido pneumonia. É uma bronquite muito aguda e infecciosa. Não tenho mais febre, mas continuo com antibióticos”.

Na tarde de quarta-feira (29), ao final de um evento na Câmara dos Deputados, em Roma, o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado da Santa Sé, disse que o papa “está se recuperando” e que “decidiu não se expor a riscos e se recuperar logo”, conforme orientação dos médicos.

Parolin disse que o papa não viajará ao Dubai para participar na convenção sobre mudanças climáticas organizada pelas Nações Unidas, conhecida como COP28, “para evitar um agravamento” e para facilitar “a recuperação o mais rapidamente possível”.