O papa Francisco encorajou as religiosas das Irmãs Escolásticas de Nossa Senhora, fundada pela beata Maria Teresa de Jesus Gerhardinger, “a continuar a ser testemunhas corajosas da solidariedade evangélica, em um momento em que muitos experimentam fragmentação e desunião”. Ele recebeu hoje (13) na Sala Clementina do Vaticano as participantes do 25º capítulo geral da congregação.

Francisco disse que “esta responsabilidade assume uma importância ainda maior à luz do caminho sinodal que toda a Igreja está empreendendo”. Ele considerou que o capítulo geral “é uma oportunidade para ouvir mais atentamente o Espírito Santo e uns aos outros com a finalidade de fortalecer os laços de comunhão”.

O papa também disse que a celebração deste encontro permitirá às irmãs discernir como podem dar mais eficazmente “testemunho da alegria do Evangelho, especialmente no seu apostolado educativo e nas múltiplas formas de serviço ao povo de Deus”.

As Irmãs Escolásticas de Nossa Senhora são um instituto religioso feminino de direito pontifício iniciado na Alemanha. Seus estatutos foram definitivamente aprovados em 1865. Têm mais de 3 mil membros e estão presentes em 30 países da Europa, África, América e Ásia.

O papa Francisco disse que a fundadora da congregação, beatificada em 1985 por são João “foi um testemunho de fé transformadora, de coragem para criar novos caminhos e dedicação à educação dos jovens. Sua pedagogia foi pensada para ser integral: junto com a instrução intelectual, ela também incluía o cuidado com o espírito e a formação de pessoas compassivas, responsáveis e centradas em Cristo, ou seja, a formação do coração, para ter compaixão”.

O papa destacou também que o lema escolhido para o capítulo geral, ‘Viver um testemunho profético de comunhão universal’, é “de grande importância no nosso tempo”. Francisco acrescentou que, “como mulheres que professam os conselhos evangélicos, as irmãs são pioneiras em abraçar a dimensão profética da vida consagrada”.