No dia 19 de novembro será comemorado o VII Dia Mundial dos Pobres, que este ano tem como lema “Nunca afastes de algum pobre o teu olhar”. Em comunicado, a Santa Sé informou que por ocasião deste dia o papa Francisco celebrará uma missa na basílica de São Pedro às 10h (hora de Roma).

Esta iniciativa, proposta pela primeira vez em 2017, foi um desejo do papa Francisco para exortar a Igreja a “sair” dos seus muros para encontrar a pobreza nos múltiplos significados em que ela se manifesta no mundo de hoje.

Este ano, o Dia Mundial dos Pobres terá uma participação mais direta do Dicastério para o Serviço da Caridade. O papa aceitou o pedido de que os muitos gestos de caridade na diocese de Roma sejam feitos por este dicastério juntamente com a organização do almoço com os pobres que o papa Francisco oferecerá, como sempre, na Sala Paulo VI depois da celebração eucarística.

O almoço deste ano será doado pelos Hotéis Hilton da Itália.

O Dicastério para o Serviço da Caridade, também conhecido como Esmolaria Apostólica, através do Ambulatório Mãe da Misericórdia, estrutura construída a pedido do papa Francisco na colunata da praça de São Pedro, presta cuidados de saúde durante todo o ano àqueles que vivem em necessidade.

Por causa do Dia Mundial dos Pobres, de 13 a 18 de novembro, o centro de saúde irá ampliar o seu horário, ficando aberto todos os dias das 8h às 17h. Serão cerca de 50 médicos, enfermeiros e voluntários que se revezarão no cuidado dos mais frágeis.

Serão oferecidos aos pobres e necessitados exames médicos gerais e especializados, ultrassonografias, exames de sangue, medicamentos, vacinas contra gripe e covid. Serão também fornecidos os medicamentos e terapias correspondentes, bem como exames especializados em diversas áreas.

O Dicastério para a Evangelização continuará apoiando outras formas de ajuda às famílias menos favorecidas, através, por exemplo, do pagamento de contas.

Como disse o papa Francisco na sua mensagem, “o Dia Mundial dos Pobres, sinal fecundo da misericórdia do Pai, vem pela sétima vez alentar o caminho das nossas comunidades. Trata-se duma ocorrência que se está a radicar progressivamente na pastoral da Igreja, fazendo-a descobrir cada vez mais o conteúdo central do Evangelho”.

“Empenhamo-nos todos os dias no acolhimento dos pobres, mas não basta; a pobreza permeia as nossas cidades como um rio que engrossa sempre mais até extravasar; e parece submergir-nos, pois o grito dos irmãos e irmãs que pedem ajuda, apoio e solidariedade ergue-se cada vez mais forte. Por isso, no domingo que antecede a festa de Jesus Cristo, Rei do Universo, reunimo-nos ao redor da sua Mesa para voltar a receber d’Ele o dom e o compromisso de viver a pobreza e servir os pobres”.