A Igreja Católica celebra hoje (31) são Quintino, o mártir, nascido na Roma Antiga. Não há certeza sobre o ano ou local onde nasceu, mas sabe-se que morreu no ano 287 d.C.

“Quintino” ou Quentin era filho de um senador romano que se converteu ao cristianismo. A tradição sugere que ele foi batizado pelo papa são Marcelino e que acompanhou são Lúcio de Beauvais em sua pregação na Gália (região romana que incluía a atual França e parte da Bélgica).

Convocado a dar testemunho de Cristo

Durante séculos, dizia-se que são Quintino fazia curas milagrosas e tinha o poder de expulsar demônios. Pelo seu testemunho de amor a Cristo, provocou a conversão de muitos pagãos, embora também tenha despertado suspeitas das autoridades civis do império.

Ele foi acusado de professar o cristianismo e levado à força perante o governador Riciovaro. Ele o repreendeu por estar do lado daqueles que proclamavam a fé num homem crucificado, algo que o cidadão comum considerava desonroso, típico de criminosos e covardes. Quintino respondeu a Riciovaro que isso era para ele a maior honra, ainda maior do que ser filho de um senador.

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Riciovaro considerou as declarações de Quintino uma afronta à sua investidura e ordenou que fosse acorrentado e açoitado. Após ser açoitado, o cristão foi levado para uma masmorra, de onde escaparia milagrosamente aproveitando a escuridão da noite.

Livre novamente, Quintino retomou a pregação. Infelizmente ele foi descoberto e preso novamente. Foi transferido para “Augusta Veromanduorum” (hoje cidade francesa de Saint-Quentin, rebatizada em homenagem ao seu ilustre santo). Lá ele ficou em uma masmorra aguardando execução.

São Quintino foi decapitado e seus restos mortais jogados no rio Somme, de cujas águas seria resgatado por um grupo de cristãos em 287. Hoje suas relíquias permanecem na basílica da cidade que leva seu nome.