Três dias se passaram desde que o Sínodo da Sinodalidade começou oficialmente na última quarta-feira (4). Na coletiva de imprensa de hoje (6), o prefeito do Dicastério para a Comunicação, Paolo Ruffini, relatou os temas discutidos durante a congregação geral de hoje, respeitando o “clima de confidencialidade” e a discrição exigida de todos os participantes.

Ruffini, que é presidente da Comissão de Informação do Sínodo, disse que durante as reuniões da manhã, os relatores de cada círculo menor, que se reuniram ontem (5), apresentaram diferentes perguntas à assembleia geral, da qual o papa Francisco participou. Especificamente, havia 22 relatores de 18 círculos menores, cada um com três minutos para falar.

O prefeito enumerou os diferentes temas sem falar sobre os argumentos e sem detalhar seus autores.

Entre os temas discutidos destaca-se a “formação de todos, como a dos seminaristas, dos leigos e dos catequistas”. Destaca também que desde o primeiro dia foi dada “atenção especial” aos seminários, bem como à necessidade de aumentar a presença “materna” das mulheres na Igreja.

A Eucaristia, a Liturgia, a “importância da liturgia dominical”, bem como a oração e a missão da Igreja de “estar com os pobres e acolher os imigrantes” foram outros temas discutidos.

Ele disse que estão “aprendendo a escutar e a rezar” em vários momentos das sessões. Também foram apresentados à Assembleia Geral os seguintes temas: “tecnologia e jovens, o risco de apropriação de poder, e a necessidade de viver o serviço e abandonar certas atitudes”.

Para o prefeito da comunicação, “a sinodalidade pertence ao DNA da Igreja” e reforça o clima “de fraternidade e amizade”.

A chefe de comunicações da Conferência Episcopal Sul-Africana, Sheila Pires, disse aos jornalistas que no Sínodo “há uma atmosfera de alegria”, embora também se percebam “algumas tensões”.

Ruffini cita outros temas, como “o papel da Igreja como família”, as responsabilidades dos bispos, o clericalismo e a função “paterna e materna” dos pastores.

Antes da assembleia geral foi também evidenciada a necessidade de “rever a estrutura da Igreja”, bem como “a dimensão da cúria, de iluminar a pregação e de aumentar a fraternidade colocando-nos juntos no caminho” para sermos uma Igreja “acolhedora”.

“A purificação de certas atividades dentro da Igreja contrárias ao Evangelho”, o “despertar do sacerdócio e da figura do catequista” e os abusos dentro da Igreja foram outros assuntos discutidos.

 

Por fim, diz que também foram abordadas “a tradição como fonte inseparável de estrutura” e a importância de “estar no caminho”.