“Infelizmente a miséria, a guerra e a crise climática obrigam muitas pessoas a fugir. Por isso todos somos chamados a criar comunidades prontas e abertas, para acolher, promover, acompanhar e integrar quem bate à nossa porta”, disse o papa Francisco no final da oração do Ângelus de hoje (24).

No final da oração do Ângelus da janela do Palácio Apostólico do Vaticano, o papa Francisco recordou que hoje (24), se celebra o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, sob o lema “Livre de escolher se migrar ou ficar”, para lembra-nos que “Emigrar deve ser uma escolha livre e nunca a única possível”.

Apenas um dia depois de voltar a Roma depois da viagem apostólica a Marselha, de onde denunciou a situação dos imigrantes no Mediterrâneo e apelou à responsabilidade da Europa, o papa disse que “a cada homem e a cada mulher deve ser garantida a oportunidade de viver uma vida digna vida na sociedade em que se encontram.”

Ele disse que este “desafio” esteve no centro dos Encontros do Mediterrâneo, onde nos convidou a refletir sobre o sofrimento dos imigrantes que perdem a vida no mar e disse que quem “arrisca a vida no mar não invade, procura abrigo, procura vida".

 Finalmente, lembrou-se da “atormentada Ucrânia” e pediu para rezar “por este povo sofredor”.

O Dia Mundial dos Migrantes e Refugiados foi criado para “expressar a nossa preocupação com as pessoas vulneráveis ​​em movimento; rezar por elas enquanto enfrentam muitos desafios; e aumentar a conscientização sobre as oportunidades que a migração oferece”.

Esta celebração foi incorporada ao calendário de celebrações da Igreja Católica durante o pontificado de Bento XV a pedido da Congregação Consistorial, que se preocupava com o grande fluxo migratório de italianos para diversas regiões do mundo.

Este ano celebra-se a 108ª edição deste dia, que tem como lema “Livre de escolher se migrar ou ficar”.