Na manhã de hoje (23), segundo dia da sua viagem apostólica a Marselha, o papa Francisco visitou a Casa das Missionárias da Caridade, onde se encontrou em privado com cerca de 50 pessoas desabrigadas e com dificuldades econômicas.

No início da manhã, Francisco foi à sede da arquidiocese de Marselha, onde cumprimentou a vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas.

Depois, encontrou-se com algumas pessoas pertencentes a diversas organizações comprometidas com a assistência e o resgate dos migrantes no Mediterrâneo.

Mais tarde, depois de deixar a sede da arquidiocese, o papa Francisco foi de carro à Casa das Missionárias da Caridade em Saint Mauront, bairro da periferia onde se encontrou em privado com algumas pessoas em situação precária.

Entre os presentes estavam várias pessoas da Albânia, Armênia e Colômbia, embora todas vivam nos arredores de Saint Mauront, e também alguns voluntários.

Entre as pessoas em dificuldade estava Yannick Soler, de 52 anos, de Marselha. A mulher agradeceu o acolhimento e a ajuda oferecida pelas Missionárias da Caridade: “Conheci esse lugar porque em algum momento estive na rua, vim comer aqui, depois fui voluntária, preparei comida”, disse ela.

O papa Francisco deu às freiras uma imagem de são José que segura com a mão esquerda o Menino Jesus, Salvator Mundi (Salvador do Mundo), enquanto na direita tem um bastão no qual, segundo textos conhecidos como apócrifos, floresciam lírios milagrosamente.

A estátua evoca a humildade de são José, que inclina ligeiramente a cabeça em sinal de respeito ao Filho.

O papa Francisco tem uma profunda devoção a são José. Após a sua eleição para a Sé de Pedro, em 13 de março de 2013, escolheu celebrar a inauguração do seu ministério petrino na solenidade de são José.

O papa falou do exemplo de são José como alguém capaz de “caminhar nas trevas”, um especialista “na escuta” da voz de Deus” e “avançar em silêncio”.