A Santa Sé publicou o calendário oficial do Sínodo da Sinodalidade, cuja primeira sessão acontecerá no Vaticano de 4 a 29 de outubro de 2023 e será inaugurada com missa na praça de São Pedro às 9h (hora local).

Hoje (21), no Vaticano, o secretário especial da Assembleia, o padre jesuíta Giacomo Costa, falou do calendário de trabalho do Sínodo numa entrevista coletiva.

A abertura do Sínodo coincide com a festa de são Francisco de Assis e com a publicação de uma nova exortação apostólica do papa Francisco, que é a segunda parte da sua encíclica social Laudato si', dedicada à proteção do meio ambiente.

No sábado (30), às 10h, o papa Francisco celebrará o Consistório Público Ordinário na Basílica de São Pedro para a criação de novos cardeais, criando 21 novos cardeais. No final do dia, às 18h, o papa participará na vigília ecumênica de oração e na iniciativa “Together” – Encontro do Povo – que acontecerá na praça de São Pedro e que servirá também para pedir intercessão pelos trabalhos sinodais.

Dom Luis Marín de San Martín, O.S.A., subsecretário da Secretaria Geral do Sínodo, recordou hoje (21) “a importância da oração como a melhor forma de participar no Sínodo, pois sem oração não há Sínodo”.

Em cada um dos cinco módulos principais do programa está prevista a celebração de uma santa missa no altar da cátedra de São Pedro, na basílica de São Pedro. No domingo, 29 de outubro, o papa vai celebrar a missa de encerramento do Sínodo.

O padre Costa disse ainda que “cada módulo inclui uma apresentação sobre o tema com o orador geral, que apresenta os temas do capítulo do Instrumentum laboris (Instrumento de trabalho) que serão abordados. Haverá também intervenções bíblicas, teológicas, momentos de silêncio e testemunhos para aprofundar no assunto".

Durante a Assembleia serão realizadas duas sessões em pequenos grupos com o objetivo de aprofundar as discussões. Segundo o padre Costa, “o Santo Padre destaca a importância deste trabalho em profundidade, não para destacar vozes individuais, mas para promover um diálogo no qual cada participante possa partilhar o que refletiu e rezou, contribuindo assim para um tecido comum de ideias e perspectivas”.

A Assembleia conclui com um resumo no grupo de trabalho dos grupos pequenos, que servirá de base para um relatório entregue à secretaria. Esse relatório servirá para o último módulo da assembleia.

O secretário especial da assembleia informou que são formados 35 grupos com diferentes idiomas principais: inglês, espanhol, francês, italiano e português. “Isso promove a colaboração global na Assembleia, em que muitos escolhem o inglês como primeiro idioma, mas há também uma presença significativa de falantes de italiano, francês, espanhol e português como segundo idioma”.