Preocupada de não ter tempo hábil para votar na decisão que pode descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gravidez no Supremo Tribunal Federal (STF), a atual presidente da corte ministra Rosa Weber, estaria pensando em adiantar seu voto no plenário virtual, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

Logo que assumiu a presidência do STF, Weber trouxe de volta ao plenário a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442 feita pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol) em 2017, porque queria votá-la antes de sua aposentadoria em outubro.  Com medo de que o calendário apertado da corte impeça que ela vote antes de sua última sessão como titular, que deve ocorrer em 28 de setembro, ela cogita votar virtualmente. Decisão do STF de 9 de junho de 2022, estabeleceu que os votos apresentados por ministros em julgamento no plenário virtual continuam valendo, mesmo depois da aposentadoria deles.

A ministra teria manifestado sua percepção de que seu voto é importante porque só há duas mulheres no STF hoje, segundo matéria da Folha de S. Paulo publicada sábado (26).

 

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