O papa Francisco celebrou hoje (2) as Vésperas no Mosteiro dos Jerônimos de Belém, em Lisboa, Portugal, acompanhado por bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados e consagradas, seminaristas e agentes de pastoral.

Em sua chegada, o papa foi recebido na entrada principal pelo patriarca de Lisboa, cardeal Manuel Clemente, e pelo presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, dom José Ornelas Carvalho.

Após uma breve saudação, o papa rezou as vésperas, durante as quais deu a homilia. A seguir, a íntegra da homilia:

Homilia do papa Francisco no Mosteiro dos Jerônimos de Belém

Prezados irmãos bispos, amados sacerdotes e diáconos, consagradas, consagrados e seminaristas, queridos agentes pastorais, irmãos e irmãs, boa tarde!

Estou feliz por me encontrar no meio de vós não só para viver, juntamente com muitos jovens, a Jornada Mundial da Juventude, mas também para partilhar o vosso caminho eclesial com as suas canseiras e esperanças.

Agradeço a dom José Ornelas Carvalho as palavras que me dirigiu; desejo rezar convosco, para – como disse – nos tornarmos, junto com os jovens, ousados em abraçar «o sonho de Deus e encontrar caminhos para uma participação alegre, generosa e transformadora a bem da Igreja e da humanidade». Isso é um programa.

Mergulhei na beleza do vosso país, terra de passagem entre o passado e o futuro, local de antigas tradições e de grandes mudanças, embelezado por vales viçosos e praias douradas debruçadas sobre o imenso e fascinante oceano, que banha Portugal. Tudo isto me sugere o ambiente da vocação dos primeiros discípulos, que Jesus chamou nas margens do Mar da Galileia. Quero deter-me sobre esta chamada, que põe em evidência o que acabamos de ouvir na Lectio brevis das Vésperas: “o Senhor salvou-nos e chamou- nos não em atenção às nossas obras, mas segundo a sua graça” (cf.’ 2 Tm 1, 9). O mesmo aconteceu na vida dos primeiros discípulos, quando Jesus, ao passar, viu dois barcos que se encontravam junto do lago. Os pescadores tinham descido deles e lavavam as redes» (Lc 5, 2).

Então Jesus subiu para o barco de Simão e, depois de ter falado às multidões, mudou a vida daqueles pescadores, convidando-os a fazerem-se ao largo e lançarem as redes. Salta aos olhos o contraste: por um lado, os pescadores descem do barco para lavar as redes, ou seja, limpá-las, guardá-las e voltar para casa e, por outro, Jesus sobe para o barco e convida a lançar novamente as redes para a pesca. Sobressaem as diferenças: os discípulos descem, Jesus sobe; os primeiros querem guardar as redes, o Mestre quer que saiam de novo para o mar a fim de pescar.

Em primeiro lugar, temos os pescadores que descem do barco para lavar as redes. Esta é a cena que se apresenta aos olhos de Jesus, e Ele para ali mesmo. Pouco antes quisera começar a sua pregação na sinagoga de Nazaré, mas os seus conterrâneos expulsaram-No da cidade e tentaram até matá-Lo (cf. Lc 4, 28-30). Então Jesus sai do lugar sagrado e começa a pregar a Palavra no meio da gente, pelas ruas onde labutam dia a dia as mulheres e os homens do seu tempo. Cristo está interessado em fazer sentir a proximidade de Deus precisamente nos lugares e situações onde as pessoas vivem, lutam, esperam, às vezes colecionando nas suas mãos fracassos e insucessos, precisamente como aqueles pescadores que não tinham pescado nada durante a noite. Jesus olha com ternura para Simão e seus companheiros que, cansados e angustiados, lavam as suas redes, realizando um gesto repetitivo, automático, mas também cansado e resignado: não havia mais nada a fazer senão voltar para casa de mãos vazias.

Às vezes podemos sentir um cansaço semelhante no nosso caminho eclesial, um cansaço quando parece que nada mais temos nas mãos além das redes vazias. Trata-se dum sentimento bastante difundido nos países de antiga tradição cristã, atravessados por muitas mudanças sociais e culturais e cada vez mais marcados pelo secularismo, pela indiferença para com Deus, por um progressivo afastamento da prática da fé. É aqui que entra a mundanidade.

Aliás isto vê-se, com frequência, acentuado pela desilusão e a aversão que alguns nutrem face à Igreja, devido às vezes ao nosso mau testemunho e aos escândalos que desfiguraram o seu rosto e que nos chamam a uma humilde e constante purificação, partindo do grito de sofrimento das vítimas que sempre se devem acolher e escutar. O risco, porém, quando nos sentimos desanimados, cada um de vocês pensem quando sentiram desânimo, é descer do barco, acabando presos nas redes da resignação e do pessimismo.

Ao contrário, confiemos que Jesus continua a tomar pela mão e a levantar a sua Esposa amada. Por isso levemos ao Senhor as nossas canseiras e as nossas lágrimas, para poder enfrentar as situações pastorais e espirituais, dialogando entre nós com abertura de coração para experimentar novos caminhos a seguir.

Quando estamos desanimados, conscientes ou não, nos aposentamos, nos aposentamos do zelo apostólico o vamos perdendo. Transformamo-nos em funcionários do sagrado e é muito triste quando uma pessoa que consagrou a sua vida a Deus se transforma em um funcionário, mero administrador das coisas. É muito triste.

De fato, logo que os apóstolos descem para lavar as ferramentas usadas, Jesus sobe para o barco e depois convida a lançar de novo as redes. Momento do desânimo, momento de se aposentar, mas deixemos que Jesus suba à barca de novo. Essa ilusão que todos temos que deve ser revivida, reconquistada, reeditada.

Ele vem procurar-nos nas nossas solidões e crises para nos ajudar a recomeçar. A espiritualidade do recomeço. Não tenham medo. Assim é a vida. Cair e recomeçar. Aborrecer-se e receber de novo a alegria, receber das mãos de Jesus. E hoje continua a passar pelas margens da existência para despertar a esperança e dizer, também a nós, como a Simão e aos outros: «Faz-te ao largo; e vós lançai as redes para a pesca» (Lc 5, 4).

Quando se perde a ilusão, se encontra mil justificativas para não lançar as redes, tem toda essa resignação amarga, é algo que corrói a alma.

Irmãos e irmãs, vivemos certamente um tempo difícil, sabemos disso, mas a interpelação que o Senhor dirige hoje à Igreja é esta: «Queres descer do barco e afundar na desilusão, ou fazer-Me subir permitindo que seja mais uma vez a novidade da minha Palavra a tomar na mão o leme? A ti sacerdote, consagrado, bispo, queres apenas conservar o passado que ficou para trás ou lançar de novo e com entusiasmo as redes para a pesca?».

Eis o que nos pede o Senhor: despertar a ânsia pelo Evangelho. Se alguém vai se acostumando, e a missão se transforma em uma espécie de emprego é o momento de dar lugar a esse segundo chamado de Jesus, chama-nos para continuar a caminhar, para voltarmos a caminhar, não é uma ilusão esse segundo chamado de Jesus, é Ele quem bate à porta.

E esta é a ânsia «boa» que vos comunica, a vós portugueses, a imensidão do oceano: fazer-se ao largo, não para conquistar o mundo, para pescar bacalhaus, mas para o alegrar com a consolação e a alegria do Evangelho. Sob este ponto de vista, podemos ler as palavras dum vosso grande missionário, o Padre Antônio Vieira, chamado «Paiaçu – pai grande».

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Segundo ele, para nascer, Deus ter-vos-ia dado uma pequena terra, mas, ao fazer-vos debruçar sobre o oceano, deu-vos o mundo inteiro para morrer: “Para nascer, pequena terra; para morrer, toda a terra: para nascer, Portugal; para morrer, o mundo” (A. Vieira, “Sermão de Santo António”, Roma 1670, § IV, in: Homilias, vol. III, tomo VII, Porto 1959, p. 69).

Somos chamados a lançar de novo as redes e a abraçar o mundo com a esperança do Evangelho. A isso somos chamados. Não é momento de parar e desistir, de atracar o barco à margem nem de olhar para trás; não devemos escapar deste tempo, só porque nos mete medo, para nos refugiarmos em formas e estilos do passado. Não! Este é o tempo da graça que o Senhor nos concede para nos aventurarmos no mar da evangelização e da missão. Mas, para o conseguir, precisamos também de fazer opções. Quero indicar três decisões, inspiradas no Evangelho.

A primeira opção: navegar mar adentro. Não ser pusilânimes. Fazer-se ao largo para lançar novamente as redes ao mar, é preciso sair da margem das desilusões e do imobilismo, afastar-se daquela tristeza melosa e daquele cinismo irônico que nos assaltam à vista das dificuldades.

Tristeza melosa e cinismo irônico, examinemos a consciência sobre isso. Recuperar a ilusão, a segunda chamada com uma ilusão madura, que vem dos fracassos, não é fácil recuperar essa ilusão adulta.  

Temos de o fazer para passar do derrotismo à fé, como Simão que, apesar de ter trabalhado em vão toda a noite, conclui: “Porque Tu o dizes, lançarei as redes” (Lc 5, 5). Mas, para nos fiarmos dia a dia no Senhor e na sua Palavra, não bastam palavras, é necessário muita oração.

Gostaria aqui de fazer uma pergunta, mas cada um a responde dentro de si. Como eu rezo? Como um loro bla bla bla bla, ou dormindo, fazendo a sesta na frente do sacrário porque não sei como falar com o Senhor? Rezo? Como eu rezo?

Apenas na adoração, só diante do Senhor, é que encontramos o gosto e a paixão pela evangelização. Curiosamente, a oração de adoração. Perdemos isso. Todos, sacerdotes, bispos, consagradas, consagrados, leigos, têm que recuperar isso, esse estar em silêncio diante do Senhor. A Madre Teresa envolvida em tantas coisas da vida nunca deixou a adoração.

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Tinha alguns momentos em que a sua fé cambaleava e ela se perguntava se era tudo verdade ou não.

Então na oração vencemos a tentação de continuar com uma «pastoral nostálgica feita de lamentações».

Comentava uma freira que ela se lamentava de tudo e não sei que nome tinha, porque mudaram o nome da freira, porque chamavam ela de Irmã Lamentação. Quantas vezes as nossas impotências, as desilusões, as transformamos em lamentações.

E deixando essas lamentações ganhamos coragem novamente para navegar mar adentro, sem ideologias nem mundanismos, mundanismo espiritual, o clericalismo não só dos padres. Esse clericalismo que nos arruína. Como dizia um grande maestro espiritual, essa mundanidade espiritual que provoca esse clericalismo é um dos males mais graves que pode acontecer na Igreja.

Superar essas dificuldades sem ideologias nem mundanismos animados por um único desejo: que chegue a todos o Evangelho.

Vocês têm muitos exemplos. Neste caminho, não vos faltam exemplos! E, dado que nos encontramos no meio dos jovens, apraz-me recordar um jovem lisboeta, São João de Brito, que há séculos, no meio de muitas dificuldades, partiu para a Índia e lá não desdenhava falar e vestir-se à maneira das pessoas locais contanto que lhes pudesse anunciar Jesus. Também nós somos chamados a mergulhar as nossas redes no tempo em que vivemos, a dialogar com todos, a tornar compreensível o Evangelho, mesmo que para isso tenhamos de correr o risco dalguma tempestade. Como os jovens que aqui vêm de todo o mundo para desafiar as ondas gigantes da Nazaré, façamo-nos ao largo também nós sem medo. Sim! Não temamos enfrentar o mar aberto, o alto mar, porque no meio da tempestade e dos ventos contrários, Jesus vem ao nosso encontro e diz: «Coragem, sou Eu, não temais!» (Mt 14, 27).

Quantas vezes tivemos essa experiência? Cada um pergunta para si mesmo. E se não tivemos essa experiência é porque alguma coisa não funcionou.

Como segunda decisão, levar juntos por diante a pastoral. No texto, Jesus confia a Pedro a tarefa de fazer-se ao largo, mas depois fala no plural, dizendo «e vós lançai as redes» (Lc 5, 4): Pedro guia o barco, mas todos estão no barco e todos são chamados a fazer descer as redes. Todos.

E, quando apanham uma grande quantidade de peixes, não pensam conseguir arranjar-se sozinhos, nem gerem a dádiva como posse e propriedade privada, mas «fizeram sinal – diz o Evangelho – aos companheiros que estavam no outro barco, para que os viessem ajudar» (Lc 5, 7).

Assim encheram, não um, mas dois barcos: um significa solidão, fechamento, pretensão de autossuficiência; dois significa relação. A Igreja é sinodal, é comunhão, ajuda mútua, caminho comum. E a isto tende o Sínodo em curso, que terá o seu primeiro período de assembleia geral no próximo mês de outubro. Na barca da Igreja, deve haver lugar para todos: todos os batizados são chamados a subir nela e lançar as redes, empenhando-se pessoalmente no anúncio do Evangelho. Vem-me essa palavra: todos, todos, todos. Toca muito o meu coração abrir perspectivas apostólicas, aquela passagem evangélica à que não vão à festa das bodas do filho que está toda preparada. E o senhor da festa diz: Vá aos confins e traga a todos, todos, doentes, bons, pequenos, grandes, bons e pecadores, todos, todos. Que a Igreja não seja uma aduana que seleciona, mas todos, com seus pecados, mas está diante de Deus como diante da vida. Não transformar a Igreja numa aduana. Todos.

É um grande desafio, especialmente em contextos onde os sacerdotes e os consagrados estão cansados porque, enquanto as necessidades pastorais vão aumentando sempre mais, eles são cada vez menos. Mas podemos olhar para esta situação como uma ocasião para, com fraterno entusiasmo e sã criatividade pastoral, envolver os leigos. Assim as redes dos primeiros discípulos tornam-se uma imagem da Igreja, que é uma «rede de relações» humanas, espirituais e pastorais. Se não houver diálogo, corresponsabilidade e participação, a Igreja envelhece. Então temos esses agentes pastorais que parecem mais patrões de estância e não coordenadores de grupo de Igreja. A Igreja envelhece.  

Permiti que o exprima assim: nunca um Bispo sem o próprio presbitério e o Povo de Deus; nunca um padre sem os seus irmãos sacerdotes; e todos juntos – sacerdotes, religiosas, religiosos e fiéis leigos – como Igreja, nunca sem os outros, sem o mundo. Sem mundanismo, mas não sem o mundo. Sem o espírito do mundo, mas não sem o mundo.

Na Igreja, ajudamo-nos, apoiamo-nos reciprocamente e somos chamados a difundir, também fora dela, um clima de fraternidade construtiva. Aliás, como escreve São Pedro, nós somos as pedras vivas usadas para a construção dum edifício espiritual (cf. 1 Ped 2, 5). E poderia acrescentar numa linguagem que vos é familiar: vós, fiéis portugueses, formais uma «calçada», sois os ladrilhos preciosos que compõem um tal pavimento acolhedor e brilhante que o Evangelho há de pisar; e não pode faltar uma pedrinha sequer, senão imediatamente se dá conta. Tal é a Igreja que, com a ajuda de Deus, somos chamados a construir!

 Enfim a terceira opção: tornar-se pescadores de homens. Não ter medo. Isso não é fazer proselitismo, é anunciar o Evangelho que provoca. Nessa imagem tão linda de Jesus que confia aos discípulos a missão de se fazerem ao largo no mar do mundo. Muitas vezes, na Sagrada Escritura, o mar simboliza o lugar do mal e das forças adversas que os homens não conseguem dominar. Por isso pescar as pessoas e tirá-las para fora da água significa ajudá-las a voltar a subir de onde afundaram, salvá-las do mal que ameaça afogá-las, ressuscitá-las de todas as formas de morte. Porém, sem proselitismo, mas com amor. E um dos sinais de alguns movimentos eclesiais que estão dando errado é o proselitismo. Quando um movimento eclesial, ou uma diocese, um bispo, um presbítero, uma freira, um leigo, faz proselitismo, isso não é cristão. Cristão é convidar, acolher, ajudar, porém, sem proselitismo.  

Com efeito, o Evangelho é um anúncio de vida no mar da morte, de liberdade nas voragens da escravidão, de luz no abismo das trevas. Como afirma Santo Ambrósio, “os instrumentos da pesca apostólica são como as redes: de fato, as redes não fazem morrer quem fica preso nelas, mas conserva-o em vida, arrasta-o dos abismos para a luz” (Exp. Luc. IV, 68-79).

Não faltam trevas na sociedade atual, inclusive aqui em Portugal. Prova-se a sensação de que tenha diminuído o entusiasmo, a coragem de sonhar, a força para enfrentar os desafios, a confiança no futuro; entretanto, vamos navegando nas incertezas, na precariedade econômica, na pobreza de amizade social, na falta de esperança.

A nós, como Igreja, cabe a tarefa de nos fazermos ao largo nas águas deste mar, lançando a rede do Evangelho, sem acusar ninguém, sem apontar o dedo, mas levando às pessoas do nosso tempo uma proposta de vida nova, que é a de Jesus: levar o acolhimento do Evangelho a uma sociedade multicultural; convidá-las à festa.

Levar a proximidade do Pai às situações de precariedade e pobreza, que crescem sobretudo entre os jovens; levar o amor de Cristo onde é frágil a família e se encontram feridas as relações; transmitir a alegria do Espírito onde reinam o desânimo e o fatalismo.

Assim se exprime um escritor vosso: “Para se chegar ao infinito, e julgo que se pode lá chegar, é preciso termos um porto, um só, firme, e partir dali para Indefinido” (Fernando Pessoa, Livro do Desassossego, Lisboa 1998, 247). Sonhamos a Igreja Portuguesa como um «porto seguro» para quem enfrenta as travessias, os naufrágios e as tempestades da vida.

Queridos irmãos e irmãs, a todos, leigos, religiosos, religiosas, sacerdotes, bispos, a todos, todos. Não tenham medo. Lancem as redes. Não vivam acusando, isso é pecado, isso não é pecado, que sintam primeiro o convite de Jesus, e depois vem o arrependimento, e depois vem a proximidade de Jesus. Por favor, não convertam a Igreja numa aduana. Aqui entram os justos, os que estão bem casados. E fora todos os outros. Justos e pecadores, bons e maus, todos, todos, todos. E depois que o Senhor nos ajude a arrumar tudo isso, mas todos.

De coração vos agradeço irmãos e irmãs a atenção prestada, tudo o que fazeis, o vosso exemplo, sobretudo o vosso exemplo escondido e a constância. Esse levantar-se todos os dias para começar de novo, ou para continuar aquilo que se começou. Como dizem vocês: Muito obrigado! Muito obrigado por aquilo que fazem.

E confio-vos a Nossa Senhora de Fátima, à guarda do Anjo de Portugal e à proteção dos vossos grandes Santos e, aqui em Lisboa, de modo especial a Santo Antônio, apóstolo incansável, Santo Antônio de Pádua, pregador inspirado, discípulo do Evangelho atento aos males da sociedade e cheio de compaixão pelos pobres. Que ele interceda por vós e vos dê a alegria duma nova pesca milagrosa. E, por favor, não vos esqueçais de rezar por mim.

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