Marley Hayes nasceu em abril deste ano, no Reino Unido, aos seis meses de gestação. A menina pesava 750 gramas. Depois cuidados intensivos e meses no hospital, Marley passou seu primeiro Natal em casa com a família.

Quando nasceu, com 25 semanas de gestação, Marley Hayes tinha passado apenas uma semana do limite estabelecido para o aborto no Reino Unido.

Os médicos do hospital de Doncaster, cidade no sul de Yorkshire, Inglaterra, fizeram o possível para atrasar seu nascimento, mas sua mãe, a professora primária Sophie Louise James, deu à luz a Marley apenas quatro dias após sua internação.

Segundo o site inglês Metro, Marley era tão prematura que não conseguia beber leite materno e foi imediatamente levada para a unidade de terapia intensiva neonatal.

“A certa altura, nem pensávamos que ela veria seu primeiro Natal”, disse Sophie.

Com apenas dois dias de vida, descobriu-se que o nível de cálcio no sangue de Marley estava alto e, se não diminuísse, poderia causar sua morte.

“Os médicos não sabiam por que isso acontecia. No final, retiraram o cálcio por completo. Isso significava que lhe tiraram o leite materno e ela vivia de bolsas de vitaminas. Mal cresceu em quatro semanas”, disse a mãe.

"Então, começou com uma quantidade baixa de cálcio e, no final, meu leite materno foi permitido", contou.

O pai de Marley, Lloyd, queria "desesperadamente" que seu bebê chegasse a 1,8 kg, o peso com o qual disseram que Marley poderia ir para casa.

Depois de passar 102 dias no hospital, Marley atingiu o peso e pôde ir para casa.

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“Estávamos constantemente cercados por pais que perdiam seus bebês. Acabamos nos sentindo tão sortudos. Marley teve uma jornada médica tão complexa, mas agora que ela está em casa, é um bebê muito sorridente e até dorme a noite toda", disse Sophie.

Segundo um estudo feito no Reino Unido entre 2013 e 2018, cerca de quatro em cada cinco bebês nascidos prematuramente entre 22 e 28 semanas de gestação sobrevivem à alta hospitalar.

No Reino Unido, o aborto até 24 semanas de gestação é legalizado. Muitos dos bebês deste estudo nasceram abaixo do limite atual para aborto no Reino Unido.

No Reino Unido, também é legalizado o aborto de um bebê até o nascimento se esse bebê tiver uma deficiência.

A porta-voz de Right To Life UK, Catherine Robinson, disse em 22 de dezembro que "os resultados para bebês extremamente prematuros estão melhorando o tempo todo e é maravilhoso saber que a bebê Marley poderá passar o Natal com sua família".

“Continua sendo uma grande fonte de tristeza que, embora nossa comunidade médica faça tanto por bebês prematuros, eles podem acabar com a vida de bebês no útero na mesma idade gestacional se forem deficientes”, disse.

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