Cada vez mais mulheres em todo o mundo se unem à iniciativa de rezar um Rosário Mundial em 8 de dezembro. Da Colômbia, uma das iniciadoras da proposta exortou a sair com coragem para defender a vida, a família e as igrejas católicas.

Maribel Camacho, ativista pró-vida da Colômbia, foi uma das primeiras a ver a necessidade de uma manifestação pública de fé, e hoje ela está fazendo uma grande convocação que todos os dias agrega novos grupos em torno à oração do Rosário Mundial das Mulheres.

Tudo surgiu à raiz do Terço dos Homens, que na Colômbia já está em sua quinta edição, e que ela ajudou a divulgar.

Maribel disse que entendeu que “a Santíssima Virgem despertou em muitos corações o grande desejo de fazer um Rosário para Mulheres”.

A convocação foi lançada no dia 8 de outubro, no último Terço dos Homens, e “a líder número um, a pessoa que está à nossa frente é a Santíssima Virgem”, disse Maribel.

O dia escolhido é 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição. “Todas nós sentimos em nossos corações que esta é a data que a Virgem nos deu, porque nos dá muito tempo para a convocação e porque nesse dia chove grandes graças em todo o mundo”, disse.

“É o Dia da Mulher, da Imaculada Conceição, que dá grandes graças à humanidade, mas também às mulheres, e precisávamos resgatá-lo novamente”.

O cartaz de convocação, disse Maribel, “foi algo polêmico”, já que diz: “Vamos opor as tropas feministas que profanam os nossos templos com um exército comandado pela Imaculada”.

A intenção, esclareceu, é “falar sobre a oposição que o Rosario tem em relação a algumas exibições públicas do que são as mulheres, especificamente o feminismo”.

"Queremos sair e expressar que as mulheres resgatam a maternidade, a vida, a família, a concepção, o casamento", disse Maribel, acrescentando que “somos corajosas, saímos para defender nossos templos, pois em muitos países nos vimos atacadas por grupos feministas que afirmam defender os direitos das mulheres, mas na verdade não nos representam”.

“Acreditamos que o grande dom da mulher tem a ver com a maternidade, com a família e, portanto, com o patriarcado, ou seja, os cimentos que a fé e o fundamento católico deixaram em nossos corações. Por isso é muito importante nos manifestarmos de forma corajosa”, disse.

Portanto, além da devoção nos lares e grupos de oração, ela chamou a sair para se opor "a essa quantidade de mulheres que marcham em datas específicas para dizer que os direitos das mulheres são à morte e à violência, quando isso não é verdade".

“Elas destroem muitas coisas em nossas cidades, mas nos ofendem especialmente quando vão contra os templos, porque em geral nossas mães e avós eram crentes e católicas”, continuou.

Por isso, disse, "em Bogotá, além de querer sair para defender a vida, a família e a feminilidade à semelhança da Virgem Maria, também saímos para ser um grupo corajoso, para estar na frente, para defender nossos templos e lembrar que não podem passar por cima de nós."

“Somos mulheres e também nossos direitos de mulher são importantes e nossa fé deve ser respeitada, nós também somos chamadas a dar a vida pelo nosso Senhor Jesus Cristo e isso implica coragem”, disse.

"Estamos dispostas a travar esta batalha com amor, com paz, com sabedoria e com o santo rosário, que é nossa arma, para dizer o que nos representa como mulheres e para expressar que nosso amor, nossa doçura não se perde ao se opor a esse tipo de situações”.

Maribel reconheceu que esteve "do outro lado". “Eu vivi a experiência do aborto, fui abortista, de certa forma. Eu defendi o aborto, tenho testemunho de como é estar do outro lado, quais são esses fundamentos e eu já os tive uma vez. Por isso me parece fundamental que seja um ponto central, pelo menos no Rosario das Mulheres de Bogotá”.

Por fim, Maribel reconheceu que está muito feliz com os países que aderiram e acrescentou: “Estamos felizes porque acreditamos que isso vai se espalhar, mas, acima de tudo, porque estes são os tempos do Santo Rosário”.

“Houve vozes que dizem que competimos com os homens. Não, nossa essência como mulheres é ser o equilíbrio dos homens.

“A mulher deve sair de forma pública e corajosa para se apresentar como mãe, como irmã, como filha, como esposa, e com ternura, porque é o chamado da mulher, como a Santíssima Virgem Maria".

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"Nossa tarefa é expor também o papel da mulher em uma sociedade que foi degradada de forma pública, então publicamente temos que expressar nossa fé”, concluiu.

Para mais informações acesse: https://www.instagram.com/rosario_mundial_de_mujeres/

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