O Catecismo da Igreja Católica (CIC) chega ao seu aniversário de 30 anos sob ataque. Publicado no no dia 11 de outubro de 1992 por ordem de são João Paulo II, o compêndio da doutrina católica vem sendo alvo de pedidos de revisão ou até de superação.

O arcebispo de Munique e Freising, na Alemanha, cardeal Reinhard Marx disse numa entrevista em março deste ano que “o catecismo não está gravado em pedra e pode-se duvidar dele”. No mesmo mês, o bispo de Limburgo e presidente da Conferência Episcopal Alemã, dom Georg Bätzing, disse que o catecismo está errado na condenação dos atos homossexuais como “intrinsecamente desordenados”.

“O Catecismo é a riqueza da Igreja”, disse o padre Jânison de Sá, assessor da Comissão Animação Bíblico-Catequética da CNBB, falou à ACI Digital. “Queremos torná-lo mais conhecido. O Catecismo é para todos! Famílias, jovens, movimentos eclesiais, novas comunidades. Se alguém deseja aprofundar algum tema, tirar alguma dúvida, por exemplo, sobre Nossa Senhora, vai lá! O Catecismo tem as respostas”.

Para torná-lo mais conhecido e celebrar os 30 anos de sua publicação a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética fará um seminário, da próxima segunda, 11 de julho, à sexta-feira 11 de julhos com o tema “Catecismo da Igreja Católica: 30 anos”.

O seminário acontecerá de forma online e será transmitido pelo canal do Youtube da CNBB, sempre às 19h30.

O seminário contará com a presença de dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização na Santa Sé, dom Jaime Spengler, arcebispo metropolitano de Porto Alegre e primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Antônio Luiz Catelan Ferreira, bispo auxiliar do Rio de Janeiro além de professores e pesquisadores.

Confira também: