No sábado (7), a jornalista norte-americana Kathryn Jean Lopez denunciou o assédio e a intimidação perpetrados por um grupo de abortistas contra católicos que participavam de uma missa, da oração do terço e de uma procissão até uma clínica da Planned Parenthood.

ADVERTÊNCIA: As imagens podem ferir a sensibilidade do leitor

O assédio dos abortistas fez parte de uma convocação de alguns grupos para invadir missas em igrejas católicas, no fim de semana em que se comemorou o Dia das Mães. A convocação dos abortistas se deu após o recente vazamento do rascunho de parecer da maioria do Supremo Tribunal Federal, cuja autenticidade foi confirmada, e que fala de uma possível anulação da sentença Roe x Wade, que legalizou o aborto nos EUA em 1973.

 

Em um artigo publicado em National Review, Lopez explicou que os abortistas estavam parados do lado de fora da antiga catedral de São Patrício, em Manhattan, onde diziam frases como "graças a Deus pelo aborto" e "aborto é assistência médica".

No entanto, a "cena mais perturbadora desta manhã" foi a de "uma mulher que zombava da gravidez e do aborto, usando bonecas para representar seus 'bebês abortados'".

A mulher, vestida apenas de maiô, dançava e rodopiava do lado de fora da igreja, fazendo perguntas como “Deus matou seu filho. Por que não posso matar o meu?”, ou pedindo “ajuda para abortar meus bebês”.

"Meus bebês abortados estão todos molhados", dizia ela, por causa da chuva.

 

Os abortistas também afirmavam que “a cidade de Nova York é uma cidade prochoice”, expressão em inglês usada pelas pessoas que são a favor do aborto e que faz referência à escolha das mulheres.

Lopez disse que, embora todo primeiro sábado de cada mês seja feita uma procissão de alguns quarteirões até a clínica da Planned Parenthood, a maior transnacional de aborto do mundo, desta vez a polícia os aconselhou a não fazer porque não podiam garantir a segurança por causa dos ativistas pró-aborto do lado de fora da antiga catedral de Nova York.

A colunista também disse que o padre Fidelis Moscinski foi insultado e acusado de ser um abusador, apenas por ser um padre católico.

Lopez disse que dentro da antiga catedral de Nova York "rezaram do mesmo modo, especialmente no templo, e alguns de nós fomos para a Planned Parenthood".

O que os abortistas não viram, destacou a colunista, “foi a intensidade da oração dentro da igreja”.

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