Uma caravana de centenas de pessoas percorreu as ruas de Guayaquil, Equador, para dar voz aos nascituros e defender a vida desde a concepção, diante das tentativas de legalizar o aborto sem restrições para os casos de estupro no país.

 

No sábado, 29 de janeiro, cerca de 400 pessoas percorreram a pé e em carros, o norte e o centro da cidade de Guayaquil para promover a defesa da vida desde a concepção em resposta a um projeto de lei que quer aprovar o aborto por estupro.

 

A iniciativa foi convocada e organizada pelo Programa Vida e Família da arquidiocese de Guayaquil e pelo grupo Alza tu voz provida, uma iniciativa civil liderada por jovens católicos, e contou com a participação de vários movimentos pró-vida locais.

Na quinta-feira, 3 de fevereiro, o projeto de "Lei Orgânica que garante a interrupção voluntária da gravidez para meninas, adolescentes e mulheres vítimas de estupro" será debatido e, provavelmente, será votado pelos 137 membros da Assembleia do Congresso equatoriano.

Martha Cecilia Villafuerte, coordenadora do Programa Vida e Família, disse à ACI Prensa, agência do grupo ACI em espanhol: "não poderíamos ficar sem fazer nada em cada uma de nossas cidades”, por isso a arquidiocese de Guayaquil convocou uma caravana para defender a vida na cidade.

A iniciativa reuniu centenas de pessoas nas principais avenidas de Guayaquil e que mais pessoas foram se juntando durante o percurso. O evento terminou com um protesto “para manifestar a rejeição contra este projeto de lei”, disse Villafuerte.

A coordenadora disse que o Programa Vida e Família está convocando uma nova mobilização em Guayaquil para o dia 3 de fevereiro às 9h30 (hora local). Neste dia acontecerá o debate final e, provavelmente, a votação do projeto de lei abortista.

O Programa Vida e Família também lançou uma nova convocação para participar da Rede de Agentes Pró-Vida, uma iniciativa que reúne esforços para promover a cultura de vida no país.

Em 13 de janeiro, Villafuerte denunciou que a Comissão da Assembleia Legislativa é "tendenciosa" e que seus membros "já estão determinados" a inserir "todos os seus ideais" descaradamente e sem escrúpulos; mas o “povo está atento e já lhes escreveu”.

“Rejeitamos todo tipo de violência e defendemos o direito humano à vida”, disse Villafuerte. Para ela, é preciso ir “à causa, à raiz do problema e não à consequência. A família, que é o núcleo da sociedade, deve ser fortalecida, assim como a comunicação entre pais e filhos”.

Confira também:

Mais em