Em uma vitória pró-vida muito celebrada nas redes sociais, a Assembleia Nacional do Equador rejeitou, na noite de ontem, a despenalização do aborto para casos de estupro, incesto, malformação do bebê no ventre materno.

Essa tentativa de abrir as portas ao aborto ocorreu no âmbito do debate sobre as reformas do Código Orgânico Integral Penal (COIP) do Equador.

A Assembleia Nacional confirmou a notícia através de suas redes sociais, anunciando que, “com 65 votos afirmativos, a Plenária 611 da Assembleia Nacional não aprova as #ReformasCOIP em relação ao aborto não punível”.

O órgão legislativo equatoriano é composto por um total de 137 parlamentares. Para que a reforma abortista fosse aprovada, eram necessários pelo menos 70 votos favoráveis.

Nos dias anteriores, vários grupos em defesa da vida haviam encorajado os parlamentares a rejeitarem a despenalização do aborto.

A Conferência Episcopal do Equador também fez um chamado para que os legisladores "não cometam o erro nefasto de aprovar uma lei que legitima o crime do aborto”.

Membros da Assembleia como César Rohon Hervas, Lourdes Cuesta Orellana e Esteban Torres Cobo expressaram através de suas redes sociais sua rejeição ao aborto e sua clara defesa da vida desde a concepção.

 

 

Em diálogo com o Grupo ACI, a advogada pró-vida Cristina Valverde destacou que “o Equador permanece firme como um país que defende a vida desde a concepção de todos os equatorianos, sem exceções, sem discriminar ninguém, independentemente de raça, sexo, idade, habilidades ou como foi concebido".

"Agora, a tarefa consiste em focar em políticas que ajudem a mulher e as mães”, disse.

Frente Jovem Equador, plataforma defensora da vida, assegurou através de suas redes sociais que "nossa luta não para hoje", mas "o estupro é um crime grave que merece toda a nossa atenção".

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“Devemos nos comprometer a proteger todas as mulheres da violência. O aborto é violência contra a mulher. Nem vítimas de aborto, nem vítimas de estupro!”, expressou.

A decisão da Assembleia Nacional está agora nas mãos do presidente do Equador, Lenín Moreno, que pode dar o veto definitivo ao aborto no país.

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