Milhares de pessoas saíram às ruas de Quito, Guayaquil e outras cidades do Equador em defesa da vida, da família e da Constituição do país no sábado, 29 de junho.

Esta marcha foi a continuação de uma série de multitudinários protestos pacíficos que ocorreram no dia 22 de junho, em diferentes cidades no Equador, com o lema "Respeito à Constituição, à família e à vida."

Em ambas as marchas, os manifestantes exigiram a anulação de uma sentença da Corte Constitucional do Equador que abre as portas para o casamento gay e expressaram sua rejeição às tentativas de legalizar o aborto, o cultivo e consumo “medicinal” da maconha e a mudança de sexo de menores sem consentimento dos pais.

Em 12 de junho, a Corte Constitucional, mediante a sentença Nº. 11-18-CN/19, abriu as portas para o casamento igualitário entre pessoas do mesmo sexo no Equador, violando o artigo 67.

Este artigo estabelece que "o casamento é a união entre homem e mulher, com base no livre consentimento das pessoas contraentes e na igualdade de seus direitos, obrigações e capacidade jurídica".

A marcha a favor da família e da Constituição ocorreu em Quito, Guayaquil, Cuenca, Ambato, Manta, Milagro, Babahoyo, entre outras cidades.

A plataforma CitizenGo também expressou o seu apoio à marcha e anunciou que, até agora, 34 mil pessoas assinaram um pedido ao presidente da Assembleia Nacional para que a Constituição seja respeitada.

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"Pela ordem constitucional, pelo equilíbrio institucional, pelo respeito ao estado de Direito e pela defesa da instituição do casamento, peço-lhe que mantenha a atual redação do art. 67 da nossa Constituição", assinala a petição.

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