5 de dezembro de 2025 Doar
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Maioria dos eslovenos rejeita lei de suicídio assistido em plebiscito

Paciente. Imagem ilustrativa. | Stephen Andrews (Unsplash)

Do coração da Europa, um passo decisivo foi dado em favor da vida: a Eslovênia barrou a lei que legalizaria o suicídio assistido no país.

Num referendo realizado no último domingo (23), os cidadãos eslovenos rejeitaram — com 53% dos votos contra e 47% a favor — o projeto de lei sobre suicídio assistido aprovado pelo Parlamento Esloveno em 25 de julho deste ano.

A lei estabelecia que adultos eslovenos com doença terminal poderiam solicitar o suicídio assistido, desde que fossem capazes de tomar uma decisão livre. O pedido tinha de ser analisado por um segundo médico independente e era necessário fazer um exame psiquiátrico para descartar a depressão.

Na Eslovênia, muitos médicos expressaram sua rejeição, destacando a imprecisão do termo "doença terminal" e uniram-se a várias entidades e associações que promoveram uma coleta de assinaturas com o objetivo de submeter a lei a uma votação nacional, para a qual eram necessárias no mínimo 40 mil assinaturas. Foram coletadas 46 mil assinaturas, obrigando o governo a fazer o plebiscito.

A petição foi liderada por organizações como o Movimento pela Vida, a Associação de Médicos Católicos da Eslovênia e o partido Pela Eslovênia – Voz das Crianças e Famílias. Seu presidente, Aleš Primc, agradeceu nas redes sociais: “Obrigado pela vitória dos doentes, dos deficientes e dos idosos. Pela vitória da justiça, da solidariedade e da compaixão. Graças a Deus pelo milagre!”, escreveu ele na rede social X.

 

Com a participação de 40,9% dos 1,7 milhão de eleitores, a lei foi revogada integralmente. Com esse resultado, o governo não poderá apresentar um projeto de lei semelhante por pelo menos o próximo ano.

Para o bispo de Novo Mesto, Andrej Saje, presidente da Conferência Episcopal Eslovena, o resultado do referendo “confirmou que respeitamos a dignidade humana e optamos por proteger a vida em todas as suas fases e circunstâncias, como a morte natural”.

“Estamos satisfeitos por ter prevalecido o entendimento de que toda vida humana é preciosa e inviolável e que devemos nos esforçar para protegê-la como o valor supremo, independentemente das circunstâncias”, disse ele em nome da Igreja no país.

Assim, ele disse que o voto popular uniu os eslovenos “e nos encorajou a refletir sobre o significado da vulnerabilidade humana e como acompanhar responsavelmente uma pessoa em momentos difíceis, onde a fé em Deus ocupa um lugar insubstituível”.

O bispo concluiu sua mensagem com um apelo para fortalecer o acesso a cuidados paliativos de qualidade. "Só uma sociedade que saiba cuidar dos mais vulneráveis ​​poderá construir um futuro baseado na compaixão, na justiça e no verdadeiro respeito por todas as pessoas", disse Saje.

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