Leão XIV elogia trabalho de instituição de caridade dos EUA para migrantes e refugiados

Oct 9, 2025 / 13:13 pm

O papa Leão XIV enviou uma carta esta semana elogiando a Catholic Charities USA por ser “agente de esperança” para pessoas vulneráveis, especialmente migrantes e refugiados.

Como os migrantes e refugiados “não podem confiar em seus próprios recursos e precisam depender de Deus e da bondade dos outros, de muitas maneiras seu ministério torna a providência do Senhor concreta para eles”, escreveu o papa, falando na 115ª reunião anual da Catholic Charities USA Network, que acontece em San Juan, Porto Rico, de 6 a 9 de outubro.

“Ao fornecer comida, abrigo, assistência médica, assistência jurídica e muitos outros gestos de gentileza, as afiliadas da Catholic Charities nos EUA mostram o que o papa Francisco frequentemente chamou de estilo de proximidade, compaixão e ternura de Deus”, disse Leão XIV.

A Catholic Charities USA (CCUSA), fundada em 1910, é uma rede de 168 agências independentes da organização de ajuda humanitária em todo o território dos EUA.

Kerry Alys Robinson, presidente e diretora executiva da CCUSA, disse que a rede é "profundamente grata ao papa Leão XIV pela bênção apostólica que ele concedeu à rede Catholic Charities, e estamos inspirados e revigorados pela solidariedade e encorajamento que ele ofereceu em sua carta". 

Em sua carta, o papa disse que, embora aqueles afetados pela pobreza e pela migração forçada enfrentem muitos desafios, “eles também podem ser testemunhas de esperança, não só por meio de sua confiança na assistência divina, mas também por sua resiliência, muitas vezes tendo que superar muitos obstáculos em suas jornadas”.

Ele destacou a influência positiva que muitos migrantes e refugiados católicos tiveram em diferentes países, como os EUA, por meio de sua fé vibrante e devoções populares.

“Pode-se dizer que, ao ajudar pessoas deslocadas a encontrar um novo lar em seu país, vocês também atuam como construtores de pontes entre nações, culturas e povos”, escreveu Leão XIV. “Eu os encorajo, então, a continuar ajudando as comunidades que acolhem esses irmãos e irmãs recém-chegados a serem testemunhas vivas de esperança, reconhecendo que eles têm uma dignidade humana intrínseca e são convidados a participar plenamente da vida comunitária”.